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Eleição tricolor

Candidatos à presidência do Grêmio concedem entrevista ao programa Grande Resenha

Foto: Reprodução

Odorico Roman e Alberto Guerra foram entrevistados no Grande Resenha

O programa Grande Resenha, apresentado por Eleno Hausmann na Rádio Gazeta FM 107,9, contou com entrevistas dos candidatos a presidente do Grêmio na última segunda-feira, 24. Odorico Roman e Alberto Guerra tiveram a oportunidade de expor o planejamento para a próxima gestão do clube, em entrevista conduzida pelo repórter André Prestes. Confira o que cada um disse:

Chapa 1 – FUTEBOL E TORCIDA JUNTOS COM ODORICO:

Presidente: Odorico Orestes Ramos Roman
Vice-presidente: Antônio Carlos de Carvalho Bacchieri Duarte
Vice-presidente: Antônio Dutra Junior
Vice-presidente: Philippe Gomes Jardim
Vice-presidente: Remi Paulo Acordi
Vice-presidente: Rosa Beatriz Foresti
Vice-presidente: Thiago Kury Rodrigues

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Roman acredita que é credenciado a ser presidente do Grêmio pela formação acadêmica na área de gestão. Formado em Economia, tem pós-graduação em Finanças e mestrado em Administração. Fora isso, conta com a experiência de gestão de empresas na prática. O candidato conhece o setor administrativo do Grêmio por ter integrado gestões anteriores e afirmou estar inteiramente disponível para o Grêmio, sem outras atividades paralelas. Roman garante que vai colocar profissionais do mercado para cuidar do futebol caso seja eleito. Ele pretende aperfeiçoar todas as áreas do clube.

Roman conversou com Renato Portaluppi e ambos manifestaram o desejo para um acordo de permanência. O presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Biedermann, convocou uma reunião com os candidatos e apresentou cinco projetos para o futuro do Grêmio. Apenas o candidato eleito será chamado pelo atual presidente, Romildo Bolzan Júnior, para ter acesso às informações da gestão. Roman defende a reformulação do elenco, com a contratação de 15 atletas, no mínimo.

Além de conversar com torcedores e conceder entrevistas, Roman atua com a coordenação de campanha na análise de dados para desenvolver um plano consistente de gestão para os próximos três anos. Vice de futebol em 2017 no tri da Libertadores e diretor de futebol em 2016 no penta da Copa do Brasil, Roman acredita que será necessário intensificar o trabalho de pesquisa do mercado. Em 2017, com poucos recursos, o grupo foi melhorado com dez contratações. “Era um dos grupos mais baratos, mas também dos mais competitivos. Para o futuro, precisamos investir na base para fornecer jogadores ao elenco profissional, teremos um time protagonista no futebol feminino e não vamos desistir da aquisição da Arena”, salientou.

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Para Roman, o técnico Renato Portaluppi gosta de contar com boa estrutura e bons profissionais que façam o clube ter um bom andamento nos processos. Segundo ele, a interferência dele ocorre somente nos momentos em que a situação não é a ideal para o desenvolvimento do trabalho. “Ele procura fazer as coisas andarem. Na época que eu estava na gestão, a estrutura funcionava e não houve essa interferência dele que falam. Pode ser que tenha acontecido posteriormente”, afirmou.

O candidato acredita que os ídolos merecem respeito e consideração. Para ele, o conselho de administração mescla diversas capacidades e habilidades para criar uma massa crítica. “Temos pessoas experientes na chapa. Foi vice-presidente eleito por quatro anos. Conheço as questões administrativas e financeiras do clube. Ganhei Copa do Brasil e Libertadores. Vamos colocar profissionais para trabalhar. Revolucionar o marketing e o departamento médico. Vamos promover eventos para a torcida. Queremos trabalhar de forma intensa para resolver as questões da Arena”, concluiu.

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Chapa 2 – AGORA É GUERRA:

Presidente: Alberto Jerônimo Guerra Neto
Vice-presidente: Gustavo Bolognesi
Vice-presidente: Luciano Feldens
Vice-presidente: Eduardo Cozza Magrisso
Vice-presidente: Fábio Floriani
Vice-presidente: Geraldo Barbosa Corrêa
Vice-presidente: José Carlos Corrêa Duarte

Guerra acredita que é credenciado a ser presidente do Grêmio por ter sido procurado por importantes conselheiros do clube após o rebaixamento. Ele acredita que simboliza a real mudança que o Tricolor precisa, principalmente pela experiência de 27 anos, sendo vice-presidente jurídico e três passagens no futebol, sempre entregando uma equipe acima da anterior em termos de rendimento e performance. Foi o responsável pela primeira vinda de Renato Portaluppi como treinador, em 2010, quando a equipe deixou a zona de rebaixamento e conquistou vaga na Libertadores.

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Guerra conversa com Renato quase diariamente. Segundo o candidato, o treinador pode ajudar na remodelação do clube por conhecer as ideias dele sobre futebol. “O Renato tem um respaldo muito grande. Pregamos uma profissionalização e no caso de um outro treinador, poderíamos ter alguma desestabilização caso os resultados não apareçam imediatamente em campo”, considerou. Outro ponto pretendido é a aproximação com a torcida. “Temos que ampliar o contato com o nosso torcedor, principalmente do interior, que representa 60% do total”, destacou.

O projeto de gestão está sendo comunicado aos torcedores diariamente, conforme o candidato. Para Guerra, o conselho de administração é altamente qualificado e técnico. Um dos planos é criar um novo departamento de ciência e saúde para substituir o antigo departamento médico. “Queremos nos aproximar da excelência científica com o futebol. Vamos precisar fazer mudanças em pouco tempo”, frisou, justificando o período de transição para a nova gestão.

O candidato vai buscar um acerto com Renato Portaluppi. Quanto a questão financeira, houve um suplemento de R$ 50 milhões para adequar as contas neste ano. Com a cota maior da televisão em 2023, um adiantamento é analisado para possibilitar contratações. “Temos investidores dispostos a ajudar. Teremos contratações importantes para sermos competitivos. Se necessário, temos capacidade de endividamento para trazer jogadores”, explicou.

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Guerra quer promover a profissionalização em todos os setores. Para ele, Renato não é omisso e por isso, muitas vezes, acaba interferindo em outras áreas. “O projeto de futebol precisa ser do clube. Precisamos ter um treinador da comissão permanente, um gerente de futebol e até um coordenador técnico. O treinador precisa ter com quem conversar. Todas as áreas serão profissionalizadas. Queremos reduzir as chances de erros”, salientou.

Processo eleitoral começa dia 3 de novembro

A aprovação prévia das chapas dentro do Conselho Deliberativo ocorrerá em Sessão Ordinária, no próximo dia 3 de novembro, no auditório da Arena, a partir das 19 horas, em primeira chamada, e 19h30, em segunda. Será considerada aprovada a chapa que obtiver, no mínimo, 20% dos votos presentes. Se ambas as chapas atingirem a marca, ocorrerá a Assembleia Geral, com o voto do associado, no dia 12 de novembro, sábado, na Arena, das 10 às 17 horas.

Roman foi vice-presidente na gestão de Fábio Koff, entre 2013 e 2014, e na primeira gestão de Romildo Bolzan, em 2015 e 2016. Depois, foi vice de futebol em 2017. Guerra participa de gestões do Grêmio desde 2010, quando foi diretor de futebol. Recentemente, em 2016, foi vice de futebol até a saída de Roger Machado, em setembro, e depois retornou ao vestiário como diretor em 2018.

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