Apenas na primeira semana do ano – de 3 a 8 de janeiro –, o Município de Candelária transportou 77 mil litros de água para atender famílias do interior com problemas de abastecimento por causa da estiagem. Os pedidos não param de chegar à Corsan. A falta de água em várias localidades traz grande preocupação, tanto que o prefeito Nestor Ellwanger já estuda a possibilidade de decretar situação de emergência.
O aumento no número de pedidos por água obrigou a Secretaria de Agricultura, por meio do departamento do Meio Ambiente, a intensificar o transporte para o interior. Os sindicatos dos Trabalhadores Rurais e Rural, juntamente com a Emater e o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), trabalham no levantamento para calcular as perdas para embasar o decreto de situação de emergência no município. O Rio Pardo já não corre mais em alguns pontos do interior de Candelária.
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O coordenador municipal de Defesa Civil, Alcioní de Castro, e o fiscal de Meio Ambiente, Fernando Auler, organizam diariamente os caminhões que levam água aos moradores que fizeram o pedido na Corsan. Na semana passada foram 15 mil litros distribuídos para 12 famílias de Chapadão, 10 mil litros para duas famílias de Linha do Salso, 10 mil litros para duas famílias de Linha Sul, 10 mil litros para duas famílias de Faxinal, 10 mil litros para duas famílias de Passa Sete, 5 mil litros para duas famílias de Data do Ribeiro e 5 mil litros para uma família de Boa Vista.
Para ter acesso a água, o contribuinte precisa entrar em contato com a Corsan para fazer a solicitação. Ele recebe um boleto e paga uma taxa de aproximadamente R$ 36,00 para cada 5 mil litros. Após quitar o valor na Caixa Econômica Federal ou nas farmácias cadastradas, precisa aguardar. A Prefeitura faz o transporte até a propriedade de forma gratuita.
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