Após inúmeras viagens, visitas, palestras, reuniões, até mesmo em Brasília, especificadamente no Ministério da Educação e Cultura (MEC), onde foi protocolado pedido de instalação de uma universidade em Candelária, finalmente pode-se dizer que o município possui ensino superior gratuito, depois que o prefeito Paulo Butzge recebeu a confirmação do Instituto Federal Farroupilha (IFF), que irá oferecer a partir deste ano uma extensão de seus cursos no município.
O projeto de uma universidade em Candelária foi idealizado pelo Pastor Dorival Ristow, e a partir desta idéia, foi criada uma comissão pluripartidária em busca da universidade, na tentativa de sensibilizar as autoridades da necessidade de se ter este tipo de ensino em Candelária, que iria beneficiar toda a região. Em agosto do ano passado, uma comitiva formada pelo idealizador do projeto, visitou o IFF em Santa Maria, e obteve uma resposta imediata, quando já no dia 25 daquele mês, o prefeito Paulo Butzge recebia em seu gabinete o coordenador de novas unidades do IFF, Carlos Eugênio Balsemão e o assessor de pesquisas e projetos, Roberson Oliveira que vieram tratar da viabilidade do projeto.
A partir desta visita, foi formulado um projeto para implantação do IFF em Candelária. E com as garantias dadas pelo prefeito Paulo Butzge aos representantes da instituição, a exemplo de Uruguaiana que em apenas seis meses instalou o instituto na cidade, Candelária também obteve esta rápida resposta. Para a implantação do IFF em Candelária, uma das exigências era com relação ao local, e já naquela época, o prefeito Paulo Butzge colocou a disposição do instituto as instalações onde hoje funciona a Secretaria Municipal de Educação, e onde no passado a Escola Rio Branco ocupava o local. Os representantes do IFF demonstraram interesse com relação ao local, no que foi um dos requisitos básicos solucionados de imediato pelo prefeito.
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Segundo Butzge, chega a impressionar a rapidez e a agilidade do instituto e certamente Candelária só tem a ganhar. O IFF tem como foco o aluno trabalhador, e os cursos serão implantados de forma gradativa e vertical, já que a lei que cria o IFF estabelece que 50% das vagas para o ensino técnico, 20% para licenciaturas, e os outros 30% para o que a comunidade demandar, que são os tecnólogos e bacharelados, segundo o coordenador de novas unidades do IFF, Carlos Eugênio.
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