A nova onda da Covid-19 levou mais um município da região a a impor restrições de atividades para frear o avanço do coronavírus. O decreto que entrou em vigor nessa sexta-feira em Candelária proíbe a realização de eventos como bailes, boates e similares, mesmo que ao ar livre, por 30 dias. O documento prevê ainda que bares, restaurantes, lanchonetes e outros locais que servem refeições só podem ocupar 50% da capacidade máxima prevista no alvará. A música ao vivo também está proibida.
Conforme o secretário de Administração de Candelária, Jorge Luiz Mallmann, a mudança é necessária em função do rápido aumento no número de casos e também das consecutivas classificações de Alerta emitidas pelo Gabinete de Crise do governo do Estado para o Vale do Rio Pardo. No âmbito do Sistema 3As de Monitoramento da pandemia no Rio Grande do Sul, o Alerta exige que os prefeitos integrantes da região Covid apresentem ações efetivas para controlar a disseminação do vírus.
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Vale ressaltar, contudo, que as restrições abrangem somente os eventos abertos ao público geral. A Prefeitura vinha recebendo denúncias recorrentes de desrespeito aos protocolos por diversos estabelecimentos, especialmente aos finais de semana, e que geraram inclusive pedidos de providências ao Ministério Público. As festas particulares como casamentos, aniversários, batizados e similares continuam permitidas, mas devem respeitar a legislação vigente.
Para Mallmann, que também é integrante do Centro de Operações de Emergência (COE), a situação atingiu níveis “quase insuportáveis”, sobretudo pelo afastamento de um grande número de profissionais de saúde. “A taxa de contágio está muito elevada e isso, de alguma forma, começa a ameaçar os serviços”, disse em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. Ele lembrou que esses trabalhadores estão sobrecarregados há quase dois anos, e as medidas buscam também reduzir essa exigência.
A administração municipal vai acompanhar a evolução da pandemia em Candelária e, segundo Mallmann, as restrições podem aumentar ou diminuir conforme a necessidade. O secretário salientou que as prefeituras vinham apostando em campanhas de informação e conscientização, evitando as restrições. No entanto, a disparada no número de casos exigiu ações mais enérgicas. “É necessário haver um equilíbrio entre o cuidado com a saúde e a economia. O dia a dia tem que funcionar”, observou.
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