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Tênis

Campeão do Australian Open, Novak Djokovic retorna à liderança do ranking da ATP

Novak Djokovic igualou os 22 torneios Grand Slam de Rafael Nadal

A atualização do ranking da ATP desta segunda-feira, 30, oficializou o retorno de Novak Djokovic ao primeiro lugar, quase um ano após ele deixar o posto, em fevereiro de 2022. Campeão do Australian Open no domingo, 29, ao bater o grego Stefanos Tsitsipas, o sérvio começou a disputa do Grand Slam em quinto lugar e deu o maior salto da história para se colocar novamente como número 1 do mundo.

Até então, jamais um tenista havia saído da quinta posição para a liderança. O mais perto disso foram saltos do quarto lugar para o topo, como ocorreu com o espanhol Carlos Alcaraz no ano passado e já havia ocorrido como Pete Sampras (2000), Andre Agassi (1999) e Carlos Moyá (1999). Alcaraz virou número 1 em setembro e manteve-se na posição até ser ultrapassado por Djokovic.

O sérvio começa, nesta segunda-feira, sua 374ª semana como líder do ranking da ATP. Se continuar no topo até 20 de fevereiro, igualará o recorde de 377 semanas como número 1 em ranking masculino ou feminino pertencente à alemã Stefanie Graf. Caso permaneça em primeiro na semana de 27 de fevereiro, terá o recorde só para si.

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Djokovic perdeu a liderança do ranking no dia 28 de fevereiro de 2022, ao ser eliminado do ATP 500 de Dubai, após 84 semanas seguidas no posto. Pouco antes disso, havia protagonizado a maior polêmica de sua carreira, ao ser impedido de disputar o Australian Open por não ter se vacinado contra a Covid-19.

Ainda foi deportado e banido de entrar no país por três anos, mas a punição foi retirada em novembro, por isso ele pôde voltar a disputar o major australiano nesta temporada e erguer sua décima taça do torneio. Com o título conquistado no domingo, igualou Rafael Nadal como maior vencedor de Grand Slams, ambos com 22 conquistas.

Embora tenha sido campeão de Wimbledon em 2022, Djokovic teve mais limitações ao longo do ano passado por causa de sua resistência a tomar a vacina. As restrições dos Estados Unidos em relação à Covid-19 fizeram com que ele não disputasse também o US Open. Em novembro, chegou a cair para o oitavo lugar do ranking, mas se recuperou e terminou a temporada em quinto.

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Aryna Sabalenka é vice-líder

O ranking da WTA também teve tenista um salto considerável. Campeã do Australian Open, com vitória sobre Elena Rybakina na final, a belarussa Aryna Sabalenka ganhou três posições para alcançar a vice-liderança do ranking, ultrapassando a tunisiana Ons Jabeur, a americana Jessica Pegula e a francesa Caroline Garcia. O maior salto, contudo, foi da vice-campeã Rybakina, que pulou 15 posições e entrou no top 10, em décimo lugar. A líder ainda é a polonesa Iga Swiatek.

Beatriz Haddad Maia continua em 14º, apesar da eliminação precoce ainda na primeira fase do Grand Slam oceânico. Laura Pigossi, que passou pela qualificatória antes de cair na fase inicial, é a segunda melhor brasileira do ranking, agora em 110º lugar, após ganhar duas posições.

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