Nessa terça-feira, 3, no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, Santa Cruz do Sul lançou a campanha Celebrar Sem Ferir. Trata-se de uma iniciativa que tem como objetivo conscientizar a comunidade sobre o uso de fogos de artifício silenciosos, especialmente com a proximidade das festas de fim de ano. A proposta também abrange a proteção de idosos, enfermos e animais.
A campanha inclui a divulgação de um vídeo sensível e esclarecedor, com a participação de duas representantes de famílias atípicas: a mãe de uma criança autista e outra de um filho com paralisia cerebral e problema cardíaco. “O vídeo aborda, de forma clara, os danos causados por fogos barulhentos e o impacto desses episódios para essas famílias”, explica a coordenadora do Departamento de Inclusão e do Centro Municipal de Atendimento ao Autista – Girassol, Adriele Vargas.
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De acordo com Adriele, a conscientização será promovida por meio de adesivos, da hashtag Eu Apoio e de mobilizações em diferentes pontos da cidade. “Vamos conversar com a população e reforçar a importância de aderir aos fogos sem estampido. Como diz o lema da campanha: Para celebrar basta brilhar, e o respeito é o verdadeiro show”, ressaltou.
O lançamento ocorreu no auditório da Procuradoria-Geral do Município (PGM). A campanha conta com o apoio de órgãos como a Guarda Municipal, a Brigada Militar e a Secretaria de Mobilidade Urbana e Segurança. “Teremos blitze educativas e atividades em alusão ao Mês da Pessoa com Deficiência, período em que celebramos os dois anos do Departamento de Inclusão”, acrescentou Adriele.
No ato, foi sugerida uma alteração na Lei 8.500 de 2020, para que a campanha se torne obrigatória no município. Além disso, foi proposto que os recursos arrecadados com multas aplicadas sejam destinados ao Fundo Municipal das Pessoas com Deficiência.
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A prefeita Helena Hermany se comprometeu a encaminhar o documento para inclusão na pauta da Câmara de Vereadores amanhã, visando sua votação já na próxima segunda-feira. “É preciso avançar. Nosso município possui muitos recursos, e as políticas públicas devem continuar. Importantes mesmo são as pessoas, não apenas as grandes obras e as placas. São as pessoas que vivem aqui.”
Ainda na segunda-feira, a Câmara aprovou a criação do Observatório Municipal das Pessoas com Deficiência. Essa iniciativa vai permitir a coleta de dados para desenvolver políticas públicas mais eficientes voltadas a essa comunidade.
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