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Campanha de vacinação contra gripe é prorrogada em Santa Cruz

Inicialmente programada para encerrar na sexta-feira, a vacinação contra gripe foi prorrogada pelo Ministério da Saúde até o dia 5 de junho, em todo o País. O aumento do prazo se deve ao baixo índice de imunização no Brasil, que atingiu apenas 46,2% da meta. O Rio Grande do Sul registrou a cobertura de 67% dos grupos prioritários. Diferente do resultado nacional, Santa Cruz do Sul teve bom desempenho e vacinou 73% do público-alvo até quinta-feira. Segundo o secretário municipal de Saúde, Henrique Hermany, duas faixas – a dos idosos e puérperas – que fazem parte do grupo de risco já haviam atingido a meta de 80% cada uma, um dia antes da data em que a campanha seria encerrada.

Hermany atribui o resultado a ações que foram realizadas pelo município durante a campanha. “Realizamos diversas ações para levar a vacina ao público. No caso dos idosos, por exemplo, nos mobilizamos para que as vacinas também chegassem aos grupos de terceira idade”, comenta. Ainda segundo Hermany, como o grupo de gestantes é o que menos se vacinou, atingindo apenas 51% da meta, a Secretaria Municipal de Saúde realizará ações nos próximos dias para intensificar a imunização de grávidas.

Conforme a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Raquel Emmel Lopes, o grupo das crianças atingiu 66% da meta e trabalhadores da saúde, 65%. Quem ainda não se vacinou, pode procurar os postos de saúde, Estratégia de Saúde da Família (ESF), Cemai, Cemas e Posto Central nos horários normais de atendimento. Nos postos do Avenida e do Esmeralda, nesta sexta, haverá atendimento até as 21 horas, com intervalo entre as 17 e 18 horas. No Cemai, a imunização também está disponível no sábado, das 7 às 13 horas. Já no Serviço Integrado de Saúde da Unisc, ela pode ser feita de segunda a sexta, até as 22 horas.

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PAÍS

De acordo com o Ministério da Saúde, até a tarde desta sexta-feira 46,2% do público-alvo havia sido imunizado no País. Como a meta é de 80%, o governo decidiu prorrogar a campanha em todo o território brasileiro. O último balanço divulgado mostrou que as puérperas (mulheres até 45 dias após o parto) registram a maior cobertura, de 62,5%, entre o grupo prioritário. Em seguida, aparecem idosos (52%), crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 5 anos (45,1%); gestantes (42,3%) e trabalhadores da saúde (39,5%).

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde para este ano – A (H1N1), A (H3N2) e influenza B. O período de maior circulação da gripe no Hemisfério Sul vai do final de maio a agosto. Após a aplicação, o corpo leva de duas a três semanas para gerar a proteção contra a gripe.

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Para receber a dose, é preciso levar o cartão de vacinação e um documento de identificação. Pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais precisam apresentar uma prescrição médica, explicando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde devem se dirigir aos postos em que estão registrados a fim de receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.

*Com informações da Agência Brasil.

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