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Campanha de prevenção às ISTs é intensificada durante o Carnaval em Sobradinho

O número de casos de sífilis em Sobradinho teve um aumento considerável. É o que afirma a enfermeira Janete Kaufmann Carniel, embora sem citar números. “A sífilis é a doença que mais preocupa, o HPV, herpes, também, mas a sífilis tem uma preocupação com as gestantes, pois pode haver danos no feto pela doença, se não for diagnosticada a tempo, mas se for tratada em tempo hábil o bebê pode nascer sem complicações”, explica Janete. Os registros aumentaram também em nível regional, segundo ela. A melhor maneira de evitar a doença é usar camisinha.

Há campanhas permanentes de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), mas as ações são intensificadas nesta época do ano, segundo a enfermeira. Em Sobradinho, preservativos e materiais educativos foram deixados em postos de gasolina. “A prevenção é muito importante, já que às vezes no Carnaval, pelo uso de álcool, as pessoas ficam mais desinibidas e podem acabar se envolvendo em relações desprotegidas”, frisa.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados diariamente 1 milhão de novos casos de IST no mundo. Janete salientou que muitas vezes essas doenças são silenciosas e imperceptíveis, por isso é necessário sempre estar atento para os sinais, como lesões, mesmo sem dor, ínguas, verrugas nos órgãos genitais e corrimento. A sífilis pode causar lesões na pele, como manchas avermelhadas, e até pode ser confundida com um processo alérgico.

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Para o diagnóstico precoce, existem os chamados “testes rápidos”, que em 15 minutos indicam se a pessoa pode ou não ter uma IST. A enfermeira destaca que, tendo o resultado, a pessoa começa a se prevenir, a quebrar a cadeia e tratar a doença. “A sífilis, por exemplo, é uma doença que tem tratamento e que pode ser curada. Outras, para as quais não há cura, como a Aids, também exigem tratamento, que pode proporcionar às pessoas uma maior qualidade de vida”, afirma Janete Kaufmann Carniel.

Ela reforça que a prevenção sempre é a melhor saída e que o diagnóstico precoce favorece o tratamento de qualquer infecção. O testes podem ser feitos sempre que as pessoas tiverem alguma dúvida ou acharem necessário. Interessados podem se dirigir até o posto de saúde para conversar com um especialista.

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Vacinação contra o sarampo segue sendo feita
A campanha de vacinação contra o sarampo está em andamento, desde o dia 10 de fevereiro, e segue até 13 de março. O público-alvo nesta etapa é quem tem entre 5 e 19 anos e ainda não recebeu as duas doses da vacina. Estas pessoas devem se dirigir ao posto de saúde. Conforme a enfermeira Roberta Mota Holzschuh, a procura pela vacinação em Sobradinho está dentro do esperado.

Em 2019, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil teve dois surtos e registrou 13,5 mil casos de sarampo. A doença é transmitida através de espirros, tosse e contato com secreções. Com alta transmissibilidade, o sarampo pode levar a complicações graves, como diminuição da capacidade mental, cegueira, surdez, retardo do crescimento, entre outros.

Conforme a enfermeira, os principais sintomas são as manchas vermelhas pelo corpo, iniciando na região da face e se estendendo até outras partes. Febre, tosse e conjuntivite, são sintomas comuns, mas que também são percebidos em outras doenças.

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A principal forma de prevenção continua sendo a vacina. “A pessoa vacinada até pode vir a ter sarampo, mas isso não vai levar ela à morte, pois ela está imunizada, protege contra as complicações que podem vir a surgir”, frisou a enfermeira.

Roberta destacou que é importante que as pessoas guardem a carteira de vacina, pois ela é um documento, se a pessoa não lembra se tomou a vacina ela vai precisar fazer novamente. Para fazer a vacina sempre deve ser levado o cartão do SUS, que deve ser do município, quem mudou deve fazer a atualização do cadastro.

Em Sobradinho, a vacinação contra o sarampo pode ser feita no Posto de Saúde Central, que fica aberto das 7 horas às 11h30, e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta.

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Coronavírus
Sobre o novo coronavírus, a enfermeira Roberta Mota Holzschuh salienta que não há confirmação de circulação do vírus no Brasil, até o momento. “O que temos são alguns casos suspeitos de pacientes que apresentam sintomas gripais e que vieram da China ou tiveram contato com pessoas que lá estiveram. Mas é feito vário exames para analisar se realmente a pessoa está infectada por esse vírus”, diz.

A forma de prevenção é a mesma da gripe, segundo a enfermeira. Ela aconselha evitar lugares aglomerados e fechados, usar álcool gel com frequência e lavar bem as mãos.

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