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Campanha alerta para os riscos da perda auditiva

A audição é um dos sentidos primordiais para a comunicação humana, mas hoje em torno de 10 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência auditiva. Em muitos desses casos, conforme os Conselhos Federais e Regionais de Fonoaudiologia e Otorrinolaringologia, a perda auditiva pode ser gradativa: provocada pela idade, exposição prolongada a ruído e sons muito fortes, entre outros motivos. Para alertar sobre esse problema, em todo o Brasil são desenvolvidas ações em campanhas relacionadas ao chamado Novembro Laranja.

Neste domingo, 10, é o Dia Nacional de Combate à Surdez. Já a segunda-feira, 11, é o Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido. “Se as pessoas têm hipersensibilidade de ouvir a campainha, o telefone tocando, ‘mastigação de chiclete’, entender o que os outros falam ou apresentam zumbido no ouvido, é importante realizar uma avaliação auditiva”, indica a fonoaudióloga Melissa Camargo. A perda auditiva não tratada pode causar depressão, quedas, isolamento social e aumenta em 50% as chances de demência.

A otorrinolaringologista Ingrid Santanna indica que o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo são os profissionais com competência para atuar na avaliação e reabilitação auditiva de pessoas de qualquer idade. Além disso, lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) colocou a surdez como uma das cinco prioridades para este século, principalmente devido às estatísticas, que são preocupantes. Estima-se que uma em cada três pessoas com mais de 65 anos tenham perda auditiva. Nas crianças, varia de um a seis bebês para cada mil recém-nascidos com o problema.

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FATORES DE RISCO
Exposição a sons intensos
Estilo de vida
Doenças infecciosas
Doenças durante a gestação
Alterações metabólicas
Hereditariedade
Medicamentos ototóxicos

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