A comunidade candelariense teve nesse domingo, 10, a oportunidade de demonstrar duplamente seu civismo. Com a realização da Caminhada Cívica Solidária, que levou um público estimado em 3 mil pessoas para a Avenida Pereira Rego, inúmeros gestos de amor à Pátria e de amor ao próximo puderam ser registrados. Além do desfile das 28 entidades participantes neste ano, a Prefeitura de Candelária contabilizou a generosidade das pessoas, que levaram donativos para o município reverter às famílias atingidas pelas enchentes no Vale do Taquari.
Ao todo, quatro pontos de coleta (a Prefeitura, a Casa de Cultura Marco Mallmann, o Departamento de Cidadania e Paisagismo e o Coreto da Praça) foram disponibilizados para que a população pudesse entregar itens como água potável, leite, alimentos, roupas e cobertores. Enquanto aguardava o início do desfile, na companhia da primeira-dama Cleonice Medeiros e de demais autoridades, o prefeito Nestor Rubem Ellwanger, o Rim, conversou com a Gazeta do Sul. Ele informou que esses pontos da cidade seguem recebendo doações.
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Além disso, no sábado, o município disponibilizou uma equipe de 15 bombeiros voluntários para auxiliar nos trabalhos de limpeza em Muçum e Roca Sales. Rim ainda adiantou que possivelmente nesta segunda, no decorrer do dia, deverá ser disponibilizado um lote de medicamentos para auxiliar no atendimento à saúde das populações atingidas. “A colaboração das pessoas é muito importante. Aconteceu naquela região, mas poderia ter acontecido em outro município também”, disse, reforçando a necessidade de as comunidades seguirem mobilizadas nesses auxílios.
A Caminhada Cívica foi iniciada pelos mascotes e pelas soberanas do município e prosseguiu com o Pelotão Mirim da Brigada Militar, as escolas de Educação Infantil, as multisseriadas e as estaduais; com o Colégio Medianeira e sua banda marcial; e com integrantes do Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Escoteiros, CTG Sentinela dos Pampas, Acanjur e Bombeiros.
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Na terceira escola de Educação Infantil, a EMEI Candina, que atende 208 crianças de 3 a 5 anos, estava a aluna do Pré B I, Roberta Valentina Gonçalves da Silva, de 5 anos. Acompanhada da mãe Bárbara Suelen Gonçalves da Silva, e da irmã Caroline Maria da Silveira, participou pela primeira vez do desfile. Ela e os colegas de turma levaram para a avenida o projeto “Corpo e Movimento”, por meio do qual as crianças aprendem de forma lúdica a conhecer o corpo, suas particularidades e a desenvolver autonomia. “Ela adora a escola e nem dormiu direito à noite perguntando pelo desfile”, disse a mãe.
Pelas escolas multisseriadas, desfilaram dez alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Adelina Moreira Knewitz, da localidade de Linha Boa Vista. Acompanhados da professora Adriana Rehbein Jung, as crianças do 1° ao 5° ano puderam apresentar o projeto “Através da Janela”, por meio do qual são estimuladas a perceber o mundo ao seu redor. “Colocamos uma janela no pátio da escola para que, através dela, eles pudessem parar e contemplar o que estavam enxergando a partir daquele ponto. É uma forma de incentivá-los a fazer esse movimento de observar e refletir sobre o que visualizam”, explicou. As crianças também confeccionaram bilhetinhos com frases de esperança e conforto que foram juntados a alguns pães, produzidos pela professora, e entregues para doação às famílias atingidas pela enchente.
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Na baliza e na banda marcial do Colégio Medianeira se apresentaram, respectivamente, as estudantes Milena de Carvalho Ferreira, 17, e Liriel Kimberlin Ferreira, 18. Ambas fizeram suas apresentações de despedida por estarem cursando o 3º ano do curso Normal e se mostraram emocionadas. Na baliza, Milena participou de seis coreografias. Na banda, Liriel tocou prato juntamente com outros sete alunos e demonstrou concentração e prática ao executar as sete cadências do seu instrumento. As balizas tiveram a coordenação da professora Vera Becker e a banda marcial, do professor Francisco Velloso.
O desfile aconteceu entre as quadras do Banco do Brasil e da Lojas Radünz. Na avaliação do secretário municipal de Administração, Jorge Mallmann, a realização da Caminhada Cívica foi também a retomada da atividade após a pandemia. “Fizemos questão de manter o desfile para trazer essa prática aos alunos. As escolas estaduais, por exemplo, não desfilavam desde 2019”, pontuou.
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