Além de apresentar recomendações para a organização de futuros eventos dentro do Presídio Regional, o Ministério Público pretende ajudar os administradores da casa prisional a resolver o deficit de segurança. Por isso, o MP articula para que seja instalada uma câmera na área externa da penitenciária, justamente no ponto onde houve a fuga em 17 de novembro do ano passado. A Susepe já concordou com a instalação do equipamento, que deverá ser monitorado no Centro Integrado de Comando e Controle, inaugurado em dezembro do ano passado.
Ainda está sendo discutido quem pagará pela câmera. Conforme o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, há duas possibilidades: ou a Prefeitura, através do Gabinete de Gestão Integrada Municipal, arca com o custo, ou o Ministério Público, com verba proveniente de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou ação civil pública. Além disso, o MP sugeriu a instalação do equipamento de vigilância no pátio, onde existem pontos cegos. Por se tratar da área interna, a recomendação será discutida pela Susepe.
Muro lateral
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Um antigo problema do Presídio Regional está prestes a ser resolvido. O muro que está sendo construído na lateral da casa prisional, por onde 26 apenados escaparam, deve ser concluído em duas ou três semanas. A estimativa é da delegada substituta, Samantha Longo. Hoje há apenas uma tela de proteção no local, considerado um ponto vulnerável da casa de detenção. A obra foi anunciada ainda em outubro, antes da fuga em massa.