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Câmara volta a discutir ideia da sede própria

Cinco meses após a inauguração da atual sede, o presidente da Câmara de Santa Cruz, Paulo Lersch (PT), quer retomar o antigo debate sobre a necessidade de um imóvel próprio para o Legislativo. A intenção é encontrar uma solução definitiva e várias alternativas são avaliadas.

Desde 1991, quando deixou de funcionar junto ao Palacinho, a Câmara ocupa prédios alugados. Em outubro, após 25 anos instalado em uma antiga sala de cinema na Rua Júlio de Castilhos, o poder transferiu-se para o atual endereço, na esquina entre a Fernando Abott e a Assis Brasil. Embora a mudança tenha garantido um salto em infraestrutura, sobretudo em termos de segurança e acessibilidade, o custo de locação é elevado: R$ 28 mil por mês. O contrato é de cinco anos e foi assinado em 2015 pela então presidente Solange Finger (SD).

Lersch, porém, alega que é preciso uma solução definitiva para o problema, conforme já se discute pelo menos desde 2001. A Câmara, inclusive, possui um terreno na esquina das ruas Sete de Setembro e Marechal Deodoro, adquirido há cerca de uma década justamente para a construção de uma sede que jamais saiu do papel. 

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Conforme o presidente, dentre as possibilidades estudadas estão encaminhar um projeto para construir um prédio ou adquirir o atual. Para isso, não está descartada uma permuta do terreno ou alguma negociação com a Prefeitura. “Estamos avaliando juridicamente o que pode ser feito”, disse. Segundo ele, a Câmara, que a cada ano devolve em torno de R$ 1,5 milhão de seu orçamento, tem condições financeiras de bancar uma obra ou aquisição desse porte.

Ainda de acordo com Lersch, não há prazo para sair a decisão sobre o que será feito, mas ele garantiu que, se possível, isso acontecerá até o fim do ano. “O que não podemos é chegar ao fim desse contrato e ter que seguir pagando aluguel porque não fizemos nada. Precisamos sair da zona de conforto”, afirmou.

CUSTO

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R$ 28 mil é quanto a Câmara paga por mês de aluguel pela atual sede

Vereador pede revisão de valor

Entre os vereadores existe pressão para que o assunto volte a ser discutido. Essa semana, Ari Thessing (PT) entrou com requerimento para que o valor pago de aluguel do atual prédio seja revisto. Segundo ele, diante da crise econômica nacional, é preciso que a Câmara “adote medidas urgentes para conter e baixar despesas”.

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O assunto também vem sendo discutido, desde o início do ano, pela Comissão de Finanças e Orçamento, que vinha estudando a viabilidade de o atual prédio ser adquirido pelo Legislativo. 

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