Após a prisão do vereador Paulo Lersch, a presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, Bruna Molz, afirmou que vai oferecer denúncia contra o político, para que o Legislativo vote a cassação do mandato dele. Lersch e o assessor parlamentar, Carlos Henrique Gomes da Silva, foram presos no fim da tarde desta quarta-feira, 5, durante a Operação Feudalismo, desencadeada pelo Ministério Público (MP). Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP cumpriram mandado de busca e apreensão na casa e no gabinete de Paulinho.
Ele, a mãe e o assessor foram denunciados pelo Ministério Público, a partir de uma investigação que apurou “esquemas criminosos e ímprobos similares, geradores de enriquecimento ilícito de agentes públicos, mediante a exigência de parcelas das remunerações de servidores públicos por eles indicados e nomeados em cargos em comissão nos poderes Legislativo e Executivo de Santa Cruz do Sul”, conforme consta na denúncia. Áudios de interceptações telefônicas apontaram que o vereador teria passado a exigir, direta ou indiretamente, vantagens indevidas, por meio de parte dos salários de dois assessores e de servidores que ocupam cargos em comissão (CC).
A presidente da Câmara concendeu uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira. “Esperamos que todos os fatos sejam apurados”, disse Bruna Molz. Segundo ela, na segunda-feira, 10, o suplente de Lersch na Câmara, Alberto Heck (PT), vai assumir o cargo.
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