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PASSO DO SOBRADO

Câmara rejeita a contratação de empréstimo para construir ginásio

Votação do projeto ocorreu em sessão extraordinária na tarde de quinta, com resultado de quatro votos contrários e três a favor | Foto: Divulgação

Meio ano após a polêmica envolvendo a cedência do Ginásio Municipal Ernani Weber, em Passo do Sobrado, novo debate surgiu nessa semana envolvendo espaços para a prática de esportes. A Câmara de Vereadores, em sessão extraordinária na tarde de quinta-feira, rejeitou o projeto de lei do Executivo solicitando autorização para a contratação de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. A operação de crédito envolveria R$ 3 milhões, destinados principalmente para a construção de novo ginásio poliesportivo.

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O projeto recebeu quatro votos contrários e três a favor. Os vereadores Fabiane Gassen (Progressistas), Marlene Kroth Haas (Progressistas) e Jander de Carvalho Thisen (PTB) apoiaram a proposta. Por outro lado, posicionaram-se contra Célia Clorete Haas da Fonseca (PTB), Elísio Machado (PDT), Gustavo Azambuja Rocha (PDT) e Juliana da Silveira (PDT). Mateus Santos de Freitas (MDB) se absteve de votar.

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Caso Freitas, que integra os partidos da base governista na Câmara, votasse a favor da proposta e ocorresse o empate, o presidente da mesa diretora, Selmo Baierle Fagundes (PT), votaria favorável ao projeto, conforme explanou em seu pronunciamento. À Gazeta do Sul, o prefeito Edgar Thiesen (PP) informou que tinha a expectativa de que o projeto fosse aprovado.

“Tivemos reunião com os vereadores na presença do pessoal da Caixa, onde foi passado para eles que o município estava incluído na Categoria A de financiamento, sem correr qualquer risco financeiro. A sinalização dos vereadores havia sido positiva, mas agora, perante a reprovação do projeto, vamos avaliar a situação posteriormente”, disse Thiesen.

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A contratação da operação de crédito junto à Caixa, até o valor de R$ 3 milhões, estava prevista no âmbito do programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento/Modalidade Apoio Financeiro (Finisa). Na justificativa do projeto enviado à Câmara, o Executivo informou que a construção do poliesportivo servirá para a população ter um local coberto para a prática esportiva de forma adequada.

A obra também contemplaria a geração de emprego e renda, pois o município passaria a contar com edificação estruturada para esse tipo de uso.

A polêmica

Em junho deste ano, ocorreram diversos protestos na Câmara de pessoas contrárias à instalação de uma empresa do setor calçadista em Passo do Sobrado. Os manifestantes pediram a anulação do projeto de lei que permitiu a concessão do Ginásio Municipal Ernani Weber a uma fábrica de sapatos. A proposta foi aprovada em reunião extraordinária da Câmara no dia 1o de junho, com cinco votos favoráveis, dois contrários e uma abstenção. A medida garantiu R$ 12 mil para a companhia investir em maquinário, além da cessão de uso do ginásio por dois anos, prorrogáveis pelo mesmo período. O grupo contrário à medida chegou a levar o caso ao Ministério Público.

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Após os protestos, a Calçados Beira Rio anunciou a desistência da instalação da empresa terceirizada. No entanto, poucos dias depois, a Prefeitura de Passo do Sobrado confirmou a instalação provisória no ginásio, por seis meses, da RS Atelier de Calçados Ltda. A medida ocorreu após reunião entre representantes da Calçados Beira Rio, da empresa terceirizada, do prefeito Edgar Thiesen e de vereadores favoráveis ao projeto.

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Na ocasião, ficou decidido que, durante o funcionamento provisório da RS Atelier no ginásio, a Prefeitura se comprometeria a buscar outro espaço adequado para a instalação definitiva. Thiesen informou na época que, durante o período previsto de seis meses para a empresa, o Município buscaria um investidor para construir um novo espaço ou reformar uma estrutura para locação. Dessa forma, pretendia garantir a volta do ginásio para os esportistas.

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