Santa Cruz do Sul

Câmara promove audiência pública sobre o Fevereiro Roxo

A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul promoverá no dia 27 de fevereiro, às 18h, no Plenário Vereador Nilton Garibaldi, uma audiência pública sobre o Fevereiro Roxo. Trata-se de um espaço para debater a conscientização sobre doenças crônicas e neurológicas, como Fibromialgia, Lúpus, Alzheimer e outras condições debilitantes.

A proposta é da presidente do Poder Legislativo, Nicole Weber, que pretende atrair o olhar da comunidade para um problema invisível, mas muito grave na sociedade. “Queremos a participação das cidadãs e cidadão, autoridades e entidades para abordar diversas ramificações das dores que nos limitam tanto, mas que são totalmente invisíveis e afetam nosso dia a dia”, observou a presidente, que é fibromiálgica.

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Estarão presentes diversas autoridades e grupos específicos, como as Mulheres de Fibra, que compartilharão suas experiências. Será debatida a aplicabilidade dos direitos dessas doenças. Atualmente, a portadora de Fibromialgia, por exemplo, foi considerada pessoa com deficiência, porém ainda não há aplicabilidade total vindas do Governo Estadual.

Serão convidados membros de outras associações do Estado. A ideia é formalizar um documento a ser entregue ao Governador Eduardo Leite. Este será também o passo inicial para o lançamento da Associação das Mulheres que englobam a Fiblomialgia, cujo nome será “Mulheres de Fibra”, se tornando uma referência para o Estado, nas questões que englobam esta doença.

O objetivo da associação, segundo a presidente Nicole Weber, que é ativista da causa, será a visita de maior número de cidades do Estado, a começar pelo Vale do Rio Pardo, a fim de difundir as doenças, em especial, a Fibromialgia.

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Fevereiro Roxo

O mês de fevereiro é marcado por uma campanha de conscientização essencial para a sociedade: o Fevereiro Roxo. Este movimento visa aumentar a visibilidade de doenças crônicas e neurológicas, como Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, promovendo um diálogo aberto sobre essas condições muitas vezes invisíveis.

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A escolha da cor roxa não é aleatória. O roxo simboliza a luta e a resiliência dos pacientes que convivem com essas doenças. O Lúpus, por exemplo, é uma doença autoimune que causa inflamações em diferentes partes do corpo, enquanto a Fibromialgia é caracterizada por dores generalizadas e fadiga, enquanto nos exames médicos não aparece qualquer alteração no corpo, portanto dores surgidas a partir do sistema nervoso, afeta consideravelmente mais mulheres. Já o Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa que afeta a memória e outras funções cognitivas.

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Falar sobre essas doenças é fundamental por várias razões. Primeiro, promove o diagnóstico precoce, que pode fazer toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida dos pacientes. Muitas vezes, os sintomas dessas doenças são subestimados ou confundidos com outros problemas de saúde, atrasando o início do tratamento adequado.

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Além disso, a conscientização ajuda a combater o estigma e a desinformação. Pacientes que convivem com Lúpus, Fibromialgia ou Alzheimer frequentemente enfrentam preconceitos e falta de compreensão por parte da sociedade. A informação correta e a empatia são ferramentas poderosas para mudar essa realidade, proporcionando um ambiente mais inclusivo e acolhedor.

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Outro aspecto importante é o apoio às famílias e cuidadores. Conviver com essas doenças não afeta apenas os pacientes, mas também seus entes queridos. Campanhas como o Fevereiro Roxo oferecem um espaço para compartilhar experiências, aprender sobre cuidados e encontrar apoio emocional.

A campanha é um chamado à ação para políticas públicas mais eficazes e investimentos em pesquisa. Avanços científicos e médicos são cruciais para melhorar os tratamentos existentes e, quem sabe, encontrar curas no futuro.

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Bruno da Silveira Bica

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Bruno da Silveira Bica