A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul aprovou uma moção de apoio ao Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Santa Cruz do Sul e o Piquete Regional da OAB/RS para que seja alterada a instrução normativa relativa ao controle e erradicação da doença do mormo em equinos.
O atual panorama de controle da doença do mormo em equinos não é ideal, segundo apontou o presidente do núcleo, Tibicuera de Almeida. A normatização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prevê métodos ineficazes para a detecção da moléstia nos animais. “E existe uma apreensão e um prejuízo muito grande para toda a cadeia produtiva da equinocultura”, observou.
A doença do mormo já foi detectada em vários animais no Estado, nas mais diversas regiões, o que preocupa os criadores de equinos e os integrantes da cultura gaúcha, pela forte ligação do cavalo com a cultura gaúcha. Também trata-se de uma doença sem possibilidade de vacina ou medicamentos, sendo recomendado o sacrifício do animal. Também é altamente contagiosa, havendo inclusive raros casos de transmissão para seres humanos.
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O que o Núcleo de Criadores de Cavalo Crioulo e o Piquete Regional da OAB/RS trabalham é que seja substituído o método até então utilizado para o diagnóstico da doença – feito pelo teste da melaína -, por métodos mais eficazes.