O presidente da Câmara de Vereadores, Gerson Trevisan (PSDB) promulgou nessa quinta-feira, 25, a lei de autoria do vereador Edson Azeredo (PL), que prevê o fornecimento pelo município de aparelho digital para monitoramento da glicose de pacientes com diabetes, tipo I e II. A Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei no dia 1º de outubro. Em função de a prefeita não ter sancionado e nem vetado o projeto, o presidente do Legislativo acabou promulgando a matéria.
Segundo a proposta, serão beneficiados os pacientes que não possuem condições financeiras de adquirir o aparelho, nem de tê-lo adquirido pelo respectivo grupo familiar e/ou responsáveis legais, sem prejuízo do respectivo sustento, bem como aos que comprovem a necessidade do uso através de exames laboratoriais e/ou relatório de dispensação de medicamentos e insumos.
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A Diabetes Mellitus é uma doença grave, crônica do metabolismo da glicose causada pela diminuição do hormônio insulina que tem como função a mobilização da glicose de dentro das células. A glicose é armazenada dentro das células e, em seguida, usada para produzir energia.
No diabetes tipo I, as células betas no pâncreas produzem pouco ou nenhuma insulina. Sem insulina suficiente a glicose se acumula na corrente sanguínea em vez de entrar nas células. Esse acúmulo no sangue é chamado de hiperglicemia. O corpo é incapaz de usar essa glicose para obter energia, e também leva com o tempo lesões dos vasos sanguíneos, atingindo praticamente todos os órgãos e sistema vascular.
A monitorização do controle glicêmico é fundamental no tratamento do diabetes, especialmente do tipo I, uma vez que o controle metabólico diminui e até mesmo retarda complicações crônicas. Diante dessa evidência, é importante ressaltar que apesar de se tratar de uma doença para a qual a ciência ainda não encontrou a cura, complicações agudas e crônicas como o coma hipo ou hiperglicêmico, micro ou macroangiopatias bem como neuropatias, são prevenidas ou até mesmo evitadas através de um bom controle glicêmico.
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Nos diabéticos tipo I, os quais necessitam de doses diárias de insulina exógena, ficando assim mais susceptíveis a possíveis descompensações glicêmicas. Sendo assim diversos testes são realizados durante o dia, através da glicemia capilar.
A glicemia capilar é realizada com “picadas” no dedo para colher o sangue, que será processado em aparelho chamado glicosímetro. Cabe destacar no diabetes tipo I, o portador deve fazer essa avaliação pelo menos sete vezes ao dia. Como tudo evolui, a tecnologia desenvolveu um equipamento digital para monitorar a glicemia o FREESTYLE LIBRE, produzido pela empresa ABBOT.
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“Trata-se de um sensor do tamanho de uma moeda de R$ 1,00 com adesivo colocado na parte posterior do braço e que com uma micro agulha, capta flutuações da glicemia sem a necessidade de picadas. Para saber suas taxas em determinado momento, basta passar um dispositivo portátil (uma espécie de leitor digital) por perto do sensor”, justifica o vereador Edson.
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