A primeira reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul terminou com a aprovação de dois projetos. As matérias envolvem a autorização para que a prefeitura realize a contratação emergencial de servidores. Os líderes dos partidos concordaram em permitir a votação dos pedidos que envolvem a área da Educação.
Estão previstas as contratações de 68 atendentes de EMEI, 16 serventes, sete operários, dois pedreiros, dois eletricistas, 18 auxiliares de escola, 7 auxiliares de disciplina, 47 professores de Educação Infantil, dois professores de Matemática, um professor de Inglês, dois professores de Ciências, um professor de Educação Física, um professor de Informática e três professores de Educação Física.
A prefeitura justifica que as contratações vão ocorrer de maneira emergencial e por um prazo de seis meses, que pode ser prorrogado por igual período. A intenção do governo é garantir normalidade no início do ano letivo. Neste período, o Executivo quer estar com a lista de aprovados do concurso público homologada e com os aptos prontos para serem chamados.
De acordo com a Secretaria da Educação, Jaqueline Marques, se tratam de substituições de contratos que chegaram ao fim. “Nós precisamos dessa reposição para conseguirmos organizar a distribuição das turmas e iniciar o período de aulas”, alerta.
A Câmara de Vereadores de Santa Cruz volta a se reunir na próxima segunda-feira, 10, a partir das 18 horas.
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Situação x oposição
O primeiro embate do ano entre situação e oposição foi motivado pela falta de acordo para a votação de alguns projetos que a prefeitura queria ver aprovados. Entre eles estão a contratação de médicos e a abertura de um crédito de R$ 4 milhões. O líder do governo, Marcelo Diniz, sem partido, criticou a postura de alguns colegas. “A eleição já chegou. Estamos vendo projetos importantes, como um novo médico para o Samu e o dinheiro para empenhos que a prefeitura precisa pagar, sendo adiados. Isso traz prejuízo para a população”, ressalta.
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Um dos vereadores que utilizou a tribuna para responder ao líder do governo foi Bruno Faller, do PDT. “Tenha cuidado com as palavras. Se não é para discutir projetos, não tem por que estarmos aqui”, criticou.
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