A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul vai decidir na sessão da próxima segunda-feira, 17, às 18 horas, se irá criar comissão processante para avaliar a denúncia contra o vereador afastado Paulo Henrique Lersch. A denúncia foi protocolada pela prática de atos de improbidade administrativa e quebra de decoro parlamentar, tendo em vista a apuração pelo Ministério Público durante a Operação Feudalismo de que teria cometido crimes de associação criminosa, concussão e coação no curso do processo.
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Consta no documento assinado pela presidente da Câmara, Bruna Molz, que o denunciado, utilizando-se do seu cargo de vereador, exigiu parte do salário de servidoras comissionadas do Poder Legislativo. A denúncia cita também que Lersch, ao saber da investigação em curso, ameaçou as mesmas servidoras, sob a promessa de exonerá-las dos cargos em comissão, caso não mudassem seus depoimentos prestados às autoridades.
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A denúncia será votada em plenário e, caso seja acolhida, terá a formação de uma comissão processante, composta pelos vereadores que serão sorteados na segunda-feira, e que terão um prazo de 90 dias, a partir da intimação do vereador, para apurar a denúncia e apresentar o relatório. Ao final, caberá ao Plenário decidir pela cassação ou não do mandato do vereador. Lersch e o assessor Carlos Henrique Gomes da Silva estão afastados da Câmara, a pedido do Ministério Público, deferido pela Justiça, desde o dia 5 de junho.
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