Com a tragédia no Rio Grande do Sul, ouvi de muitos que o Campeonato Brasileiro é o mais difícil de resolver nesse momento. Ressalto que estou falando do calendário da bola. Com todo o respeito, discordo de quem acha que o Brasileirão é o mais complicado nessa hora! O maior perrengue está na Conmebol, que fecha a primeira fase da Libertadores e da Sul-Americana daqui a duas rodadas. Como será a sequência? Todos irão esperar Grêmio e Inter? Os gaúchos serão retirados do torneio? Não temos empatia para exigir uma parada no nosso campeonato por duas semanas, como vamos cobrar bom senso da América?
Brasileirão
Sem jogar até o final deste mês, os três gaúchos da primeira divisão, Grêmio, Inter e Juventude, vão atrasar a vida dos demais clubes. A última rodada do Brasileiro está marcada para o dia 8 de dezembro. Por que não parar o campeonato duas semanas, e estender esse prazo final? Estamos diante de uma tragédia, de algo excepcional, que cobra bom senso e, sobretudo, empatia. O fato de apenas três times não atuarem vai atrasar o campeonato da mesma forma, e ainda gerar um imenso desequilíbrio técnico. No mundo da bola, onde o dinheiro fala cada vez mais alto, cada um olha para o seu umbigo.
Bola
Envolvido na Série D, o Avenida também vive esse impasse. Novo Hamburgo e Brasil, também na quarta divisão nacional e no mesmo grupo do Periquito, e Ypiranga, Caxias e São José, todos na C, vivem situação idêntica. Nessas divisões, as equipes não estão envolvidas em outros campeonatos, portanto o calendário não é problema. Nesse caso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deveria dar aporte financeiro para os clubes. Assim, a folha salarial de um mês sem jogar estaria garantida e daria um pouco de tranquilidade neste momento difícil para o Rio Grande do Sul.
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