A Caixa Econômica Federal reativou em Santa Cruz do Sul o penhor de joias, que havia sido paralisado em março, no início da pandemia do novo coronavírus. Considerado um empréstimo, no qual a joia penhorada é a garantia, a linha de crédito é de fácil acesso e liberada na hora, mesmo para clientes que têm restrições bancárias.
Segundo o gerente da Caixa, Marcelo Erasmo Temp, o penhor é uma das opções procuradas quando há necessidade de tomada de crédito na forma de empréstimo. “O consumidor que necessita do valor traz sua joia, ela é avaliada na hora e o valor do penhor é liberado no mesmo instante”, explica.
Temp salienta que o serviço está disponível aos correntistas do banco e também para clientes de outras instituições financeiras. A avaliação de anéis, brincos e relógios é feita por José Claudio Esteves. São analisadas peças de ouro a partir de 12 quilates, relógios e outras joias. “Apenas diamantes têm a identificação do quilate gravado na própria pedra. No atendimento, a gente faz essa verificação.”
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O atendimento do penhor ocorre apenas na agência Centro, em horário diferenciado. Em razão da concentração dos programas emergenciais de transferência de recursos, a Caixa atende das 8 horas às 13 horas. Já o setor de penhor funciona das 9h30 às 14 horas, sem necessidade de agendamento ou filas. “Quem chega depois das 13 horas solicita a entrada à vigilância e é autorizado a ingressar no banco”, diz Temp.
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Como fazer
Para penhorar uma joia, é preciso levar junto documento de identidade, CPF e comprovante de endereço. Clientes Caixa não precisam do comprovante. O atendimento é individual, no segundo andar da agência. Após a análise, o cliente sai com o valor liberado em empréstimo e pode pagar em 120 dias. Ao fim do prazo, se quiser renovar o penhor, paga apenas os juros e mantém o bem penhorado. Passado o prazo de penhor, caso o proprietário não resgate a peça pagando o empréstimo, o bem fica inadimplente e, após um período, segue para leilão. Os leilões de peças de Santa Cruz ocorrem em Porto Alegre e Santa Maria.
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