A Caixa Econômica Federal vai alterar as regras do financiamento imobiliário com recursos da poupança a partir de 1º de novembro. Nas linhas com tabela SAC, em que as parcelas caem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. No sistema Price, em que as parcelas são fixas, a mudança será de 30% para 50% do valor do bem. Na prática, quem quiser financiar imóvel na Caixa terá de desembolsar uma entrada maior, pelo menos neste final do ano.
O cenário reflete a escassez de recursos da caderneta de poupança, bem como as condições mais restritas para emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) – essas são as duas principais fontes de recursos para abastecer financiamentos. Portanto, a estratégia de curto prazo é focada em endurecer as condições de acesso ao crédito para os compradores de imóveis. Já se houver melhora na captação de recursos ano que vem, essa política pode ser revista.
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“A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, afirmou o banco em nota oficial.
A alteração, no entanto, não é para todos os tipos de operação. Segundo a Caixa, as novas regras não se aplicam às unidades habitacionais vinculadas a empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, mantêm-se as condições vigentes atualmente. Imóveis já adquiridos também não terão as regras de financiamento alteradas.
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