Café Empresarial teve relato de uma história de superação e de fé no trabalho

Com casa cheia, a Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz realizou na manhã dessa quinta-feira, 29, mais uma edição do Café Empresarial. A trajetória de 55 anos da Pitt foi o case apresentado pelos sócios-diretores Claudino Simon e Jacob Braun. Com mediação dos diretores da ACI, Marlon Bentlin, de Integração e Desenvolvimento Regional, e Diogo Frantz, Jurídico, os empreendedores trouxeram o relato de superação e trabalho que marcou as mais de cinco décadas da empresa.

A participação decisiva dos filhos na gestão do negócio, já preparando a sucessão, foi um ponto de destaque na trajetória, inspirada no compromisso com a inovação, qualidade e sustentabilidade. “Ter fé no trabalho, ética e fazer tudo com qualidade.” Para Simon, esse foi o segredo que fez a empresa chegar aos 55 anos, superando as adversidades. Em 1967, Simon e outros dois colegas bancários, Jacob Braun e Antônio Manoel de Borba, todos funcionários do Banrisul, viram na falência da única camisaria da cidade uma oportunidade de iniciar um negócio “para ocupar as tardes livres e deixar um legado aos filhos”.

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Nascia a Jaclan, pequena confecção de camisas instalada em uma sala de 50 metros quadrados. Contando somente com uma funcionária e uma máquina semi-industrial, a empresa viu a produção inicial de 30 peças por mês, vendida no interior do município, multiplicar-se em pouco tempo. Em cinco anos, o quadro era de 36 pessoas, fora os sócios-proprietários, que deixaram de lado o banco para se dedicar ao empreendimento.

O Café Empresarial é transmitido em tempo real pelas plataformas do YouTube e Facebook da ACI e a gravação fica disponível nesses canais. O evento tem patrocínio de Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Unisc, Unimed, Cindapa, Borba Imóveis, Lisaruth e Gazeta Grupo de Comunicações.

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Origem da Pitt

Em 1975, a empresa trocou de nome e passou a se chamar Pitt. “Foram tempos desafiantes”, recorda Braun. “Investíamos nossos próprios recursos na empresa.” Em 1977, José Lambert ingressou de sócio, substituindo Borba, que havia deixado a empresa. A partir da construção da sede própria, em 1982 a Pitt começou a se consolidar no mercado de confecções de forma mais contundente. Instalada na Rodovia BR-471, no quilômetro 124,6, onde está até hoje, a fábrica foi construída com financiamento do BRDE, e o terreno dado como garantia.

A Pitt recebeu várias premiações em âmbito estadual e nacional. Foi a primeira empresa no Brasil a receber autorização para uso da ISO 9001 em Confecções e conquistou os troféus de Qualidade Total nas categorias Bronze e Prata. Na década de 1990, ficou entre as cinco melhores confecções do País, competindo com marcas famosas, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit).

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Ousada no marketing, a Pitt investiu forte na contratação de atores e atrizes famosos para as campanhas. Reynaldo Gianecchini, Marcos Palmeira, Thiago Lacerda, Rodrigo Santoro, Deborah Secco, entre outros, já divulgaram a marca. Também é patrocinadora no ramo do esporte, em torneios de tênis, basquete (Pitt/Corinthians, campeão nacional em 1994) e corridas de carro. Atualmente, contribui com projetos da Lei Rouanet de incentivo à cultura e ao esporte.

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