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CALAMIDADE

“Cadê o Exército Brasileiro?”, apela prefeito de Venâncio Aires

Venâncio Aires decreta situação de calamidade

Situação em Venâncio Aires durante a enchente

O alto volume pluviométrico registrado nos últimos dias também afeta o município de Venâncio Aires. O prefeito Jarbas da Rosa define a situação enfrentada pelo município neste momento como “dramática” e “caótica”. Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, ele comenta que, com a baixa da água, a Prefeitura já está verificando a situação em prédios públicos, estradas, casas e estabelecimentos comerciais.

Bombeiros, Defesa Civil, autoridades e voluntários montaram frentes de trabalho para realizar o resgate de pessoas em Mariante e até mesmo em Cruzeiro do Sul. No entanto, ele lamenta a ausência das forças armadas no apoio à região.

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“Eu entendo agora, como prefeito e como presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari, que o Exército Brasileiro, o Comando de Brasília, do presidente da República, já era para estar no Rio Grande do Sul, mais precisamente no Vale do Taquari. Quando falo em exército, é toda a sua estrutura, de helicópteros, barcos, caminhões que já podiam estar aqui. Lá de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, de Minas Gerais, porque em no máximo 24 horas se consegue esse deslocamento, pelo menos das viaturas leves”, declara.

As forças estão concentradas neste momento para salvar e priorizar vidas. A estimativa é de que mais de 25 mil pessoas tenham sido afetadas somente em Venâncio Aires. Assim como outros municípios, a Capital do Chimarrão enfrenta dificuldades para o resgate terrestre e até mesmo com embarcações. Ele comenta que há a necessidade do uso de helicópteros para salvar pessoas desalojadas. “A situação é dramática, caótica, e vai continuar assim por muito tempo. Não é hoje ou amanhã, é por muito tempo. Cadê o Exército Brasileiro? Cadê Brasília? Bom dia Brasília, precisamos salvar vidas ainda!”, clama.

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O entendimento do prefeito é de que, se não houver uma ajuda externa de outros estados e do Governo Federal, muitas vidas serão perdidas no Vale do Taquari. “Isso não é pra amanhã, isso era pra ontem”, ressalta. “Nós temos muitos irmãos dentro da água há quatro dias.”

Uma das principais vias que cruza o município, a RSC-287, ficou submersa em um total de 8 quilômetros. O nível do Rio Taquari tem baixado no porto de Estrela. A cota atingida do rio foi de 34,04 metros. Em setembro, na maior enchente registrada até então, o nível atingido foi de 29,77 metros. Segundo o prefeito, vão ser necessários anos para que o município se recupere como um todo.

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Portaria

O Ministério da Defesa oficializou as condições para o emprego da Forças Armadas em apoio logístico às ações de Proteção e Defesa Civil nos municípios da Região Sul em situação de calamidade pública diante de fortes chuvas. A Portaria Nº 2.309 foi publicada nesta sexta-feira, 3 de maio, no Diário Oficial da União.

Entre as determinações da portaria estão a ativação do Comando Operacional Conjunto Taquari II. Sob coordenação do Ministério da Defesa, Marinha, Exército e Aeronáutica empregam neste momento 626 militares no apoio à população gaúcha. As Forças Armadas, por meio da Operação Taquari II, iniciaram os trabalhos na terça-feira, 30, e as operações contam neste momento com mais de 12 embarcações, 5 helicópteros, 45 viaturas, além de equipamentos de engenharia para transporte de material e pessoal, de acordo com números atualizados nessa quinta, 2.

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