Quem se cadastrou entre os dias 7 e 10 de abril e até agora não foi confirmado como elegível para receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 pode retornar ao aplicativo da Caixa Econômica Federal e revisar o cadastro. De acordo com o Ministério da Cidadania, o aplicativo “Caixa | Auxílio Emergencial” foi atualizado e ficou mais simples de ser usado.
“O objetivo é facilitar novos cadastramentos e, principalmente, a revisão dos cadastros já realizados, que, por diversas razões, não tiveram a sua elegibilidade confirmada. Os cadastrados entre 7 e 10 de abril que até o presente momento não foram confirmados como elegíveis podem retornar ao aplicativo e revisar seu cadastro”, informou a pasta nesta quinta-feira, 23, por meio de nota.
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A Caixa liberou até essa quarta-feira, 22, mais de R$ 22 bilhões do auxílio emergencial para cerca de 31 milhões de pessoas, e foram registrados mais de 45 milhões de cadastros no aplicativo criado pelo banco estatal. Já foram transferidos R$ 31,2 bilhões para a Caixa, que irão atender, até o final do mês, incluindo beneficiários do Bolsa Família, mais de 43 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Cidadania.
Nessa quarta, o Ministério da Cidadania informou que o governo está impedido legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do auxílio, como chegou a ser prometido na semana passada. De acordo com a pasta, foi uma recomendação da Controladoria Geral da União (CGU).
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“Como era uma estimativa de valor com base no Cadastro Único, e a quantidade de pessoas aparenta ser maior do que o planejamento inicialmente feito, o que nós alertamos era que não realizássemos o pagamento de uma parcela antes de se verificar que o pagamento da primeira foi praticamente encerrado, ou pelo menos tem uma estimativa de um número total de pessoas, e o tanto que eu necessitaria de incremento na quantidade de recursos orçamentários para cobrir esses valores”, disse o ministro da CGU, Wagner do Rosário, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira, 23. O governo ainda deve avaliar cerca de 12 milhões de cadastros além do previsto.
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