Em algum momento da vida você já ouviu relatos de vultos, fantasmas ou algo do tipo, certo? Enquanto alguns apenas ouvem histórias, outros inclusive já presenciaram aparições. Eventos e atividades paranormais das mais diversas causam grande repercussão nas comunidades e facilmente se tornam lendas urbanas. Curiosidade de muitos, medo de alguns e objeto de estudos para poucos.
Rosa Jaques e João Tocchetto de Oliveira são pesquisadores paranormais e donos de uma empresa especializada no tema, a Caça Fantasmas Brasil. O casal esteve no Vale do Rio Pardo para atender alguns pedidos de investigação e concederam entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM no começo desta semana (ouça a entrevista completa abaixo). Na região, encontraram o que classificam como “aparições incríveis”.
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Eles divulgam os atendimentos paranormais que realizam pelo Brasil há pelo menos 15 anos, no canal do Youtube. Conhecidos como “os caça-fantasmas”, eles já acumulam quase 400 mil inscritos na plataforma. A dupla atende a partir de duas frentes de trabalho: uma delas é intitulada “Família pede ajuda” – onde são atendidos casos em que as famílias já recorreram a todos os tipos de ajuda e nada funcionou -, e a outra envolve os casos de atividade paranormal relatados pela população.
Segundo o pesquisador, o principal recurso utilizado para detecção e comunicação sobrenatural é o dom de telepatia de Rosa. “O nosso principal reconhecimento é de resolver o caso através da capacidade, mas os equipamentos ajudam as pessoas que estão acompanhando a ver. Nós descartamos todos os campos eletromagnéticos como telefone, dados, energia elétrica, e essas ondas que tocam nos medidores a Rosa traduz”, explicou.
Além disso, o casal conta com diversas ferramentas para detecção. “Fomos os pioneiros a trazer medidores de campo eletromagnético, termômetros, câmeras térmicas e de visão noturna, temos mais de 15 modelos”, disse Oliveira.
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A dupla já trabalhou anteriormente em Rio Pardo e, na última semana, entre os dias 18 e 21, esteve novamente no município. Nesta ocasião, visitaram sete locais. “Em Rio Pardo tinha duas aparições incríveis. Uma foi no Centro Regional de Cultura, quando estavam restaurando o prédio. Diversas pessoas relataram ver um vulto no último andar, na janela. Lá existe uma cama, que foi do almirante, ao lado da janela. Na investigação que fizemos, a Rosa fez uma conexão com o comandante, onde ele reclamava que as coisas deveriam ser mais rígidas, como era no tempo dele”, explicou João.
Em sua passagem pela Cidade Histórica, o casal também visitou o Cemitério Municipal, onde aconteceu algo inédito na trajetória investigativa deles. “Foi único e fora do contexto. Já sabemos que no cemitério tem um guardião e que os espíritos podem se comunicar, mas lá não havia nada. Entrei, saudei o guardião e não tinha ninguém. Pensei: ‘tem algo estranho’. Não vi guardião, espíritos, nada”, contou Rosa.
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“Quando a vidente não vê nada, vem um véu negro nos olhos dela, ela não vê futuro ali, significa que alguém vai morrer”, explicou João. Segundo relatado pelo pesquisador, o clima ficou pesado e tenso e a pesquisadora desmaiou. Quando voltou a si, havia algo inesperado. “Ela viu um domo prateado em cima do cemitério, e disse: ‘É coisa boa’. Neste cemitério, foram enterrados índios, quilombolas, católicos, judeus, várias raças, e eles depois da morte conseguiram se organizar, criaram um ambiente neutro, sem preconceito ou desigualdade. Encontramos um ambiente fantástico, que assustou no início.”
Além disso, visitaram a Igreja São Francisco, famosa pela lenda da noiva que faleceu na porta; o Solar do Almirante, onde visitaram a senzala; o Casarão Azul; Cemitério São Nicolau; e as três figueiras. O episódio da noiva da Igreja São Francisco já está disponível no Youtube (confira abaixo).
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Foto: Arquivo Pessoal
Colaboraram os jornalistas Leandro Porto e Maria Regina Eichenberg.
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