Basta uma volta pela região central de Santa Cruz para verificar que cabos da rede elétrica desalinhados são bastante comuns. Além do prejuízo à estética urbana, o principal problema é o risco que isso gera, já que, não raro, fios energizados ficam ao alcance de veículos e pedestres.
O flagrante da foto, por exemplo, foi feito na quinta-feira, na esquina entre as ruas Ramiro Barcelos e Venâncio Aires. Em um cenário ideal, o poder público estaria investindo na substituição da fiação aérea pelo modelo subterrâneo, comum em países da Europa, e até na Serra Gaúcha. Isso, porém, exige um aporte muito grande de recursos, impraticável em tempos de crise fiscal.
Vale lembrar, no entanto, que já está em vigor uma lei municipal que obriga a concessionária de energia elétrica, bem como as demais empresas que usam os postes para seus cabeamentos, a manter os fios alinhados e a retirar os fios não utilizados.
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Pela lei, de autoria do vereador Gerson Trevisan (PSDB), as empresas ficam sujeitas a notificação e, no caso de não cumprimento, de multa que pode chegar a R$ 4,7 mil. A lei foi sancionada em junho de 2017 e previa prazo de dois anos para sua implementação. Ou seja, está valendo.
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