Lá se vai mais de um quarto de século desde que um filme de animação, comédia e aventura capturou a afeição e a fantasia de crianças de todas as idades, em todas as nações. Toy Story – Um Mundo de Aventuras, com direção de John Lasseter, estreou em 1995, apresentando a humanidade a um novo universo imaginário: um espaço no qual os brinquedos eram seres vivos e só fingiam o contrário quando algum humano estava por perto.
Eles, os brinquedos, conviviam no quarto e nos demais ambientes da casa do menino Andy Davis e ficaram apavorados quando este ganhou um novo boneco, o Buzz Lightyear, um moderno patrulheiro espacial, cheio de recursos eletrônicos. Mais do que captar a atenção de Andy, Buzz cativou a toda a humanidade, a ponto de agora merecer uma produção toda dele. Lightyear, aventura de ficção científica com direção de Angus MacLane, estreou no circuito brasileiro na última quinta-feira, 16, inclusive nas duas casas de exibição de Santa Cruz do Sul.
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É o reconhecimento ao destaque alcançado no universo Toy Story por esse personagem simpático, emotivo, idealista, entusiasmado e impetuoso. O primeiro filme da série Toy Story partira de um orçamento de US$ 30 milhões para garantir faturamento estupendo de mais de US$ 400 milhões. Estava desenhado o roteiro para uma franquia, que resultou em Toy Story 2, em 1999; Toy Story 3, em 2010; e Toy Story 4, em 2019. Ao longo da série, todos os brinquedos se desdobram em estratégias, artimanhas e agrados para com o menino Andy a fim de obter a preferência dele e não ficar à margem. Nesse contexto doméstico, os vários recursos modernos de que Buzz dispõe o tornam uma celebridade inclusive entre os demais bonecos.
Com dispositivos e visual sofisticado em relação aos demais brinquedos (bonecos de pano, animaizinhos etc.), Buzz rapidamente cativa Andy, e se torna uma espécie de predileto. O detalhe é que o próprio Buzz não sabe que é um boneco, tendo convicção de que é um patrulheiro espacial de verdade, por acaso caído em um planeta desconhecido. Um dos brinquedos antigos, um boneco de pano caubói, o Xerife Woody, se irrita e fica enciumado, tentando a todo custo chamar Buzz à realidade, de que é apenas e tão somente um boneco.
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Após as sucessivas peripécias nos quatro filmes da franquia Toy Story, a Pixar e a Disney decidiram apostar em produção que contaria a história definitiva de Buzz Lightyear, este boneco com sentimento que emocionou a pequenos e grandes. E ele ganha nada menos do que a voz de Chris Evans, o Capitão América, com a qual agora se projeta para as gerações contemporâneas, tanto as que tiveram Toy Story como referência quanto as que serão apresentadas ao patrulheiro estelar. É um convite para ir “ao infinito, e além!”, como reza o inconfundível lema de Buzz.
Em Lightyear, bem como na própria adoção do nome do boneco em Toy Story, há muito mais do que apenas uma alusão casual ao universo da exploração espacial ou das viagens siderais no ambiente da ficção científica. Há uma homenagem efetiva a um grande herói humano da conquista do espaço: afinal, o nome Buzz Lightyear remete diretamente a Edwin Eugene Aldrin, engenheiro mecânico, piloto e astronauta norte-americano ainda vivo que, em 1969, foi o segundo homem a pisar e andar na Lua, como integrante da lendária missão Apollo 11, a primeira a efetivamente levar seres humanos até o satélite terrestre – o primeiro astronauta a pisar na Lua foi Neil Armstrong. O apelido dele era Buzz Aldrin, porque a irmã mais nova o chamava de “buzzer” (cigarra, em inglês) pois não conseguia pronunciar “brother” (irmão). E o termo “lightyear”, por sua vez, remete ao ano-luz adotado na medição das distâncias em viagens espaciais ou em referências no espaço.
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No caso do filme a ele agora dedicado, Lightyear segue com o Comando Estelar em uma aventura intergaláctica, ao lado de um time de recrutas ambiciosos e do fiel companheiro Sox, o gato robô prestativo que Buzz ganhou de presente. Nessas jornadas infinitas (e além!), um teste de voo da nave espacial faz com que pare em um planeta hostil, ficando abandonado à própria sorte a cerca de 4,2 milhões de anos luz da Terra, ao lado da comandante, Alisha Hawthorne, e da tripulação. Alisha é comandante já há muito tempo de Buzz, além de ser amiga e conselheira.
Enquanto tentam encontrar uma forma de retornar para casa, eles se dão conta de que muitos e muitos anos já se passaram. Não bastasse esse isolamento forçado tão longe de casa, surge em cena Zurg, uma presença alienígena com um exército de robôs implacáveis e motivações um tanto misteriosas. Além de definir um meio de voltar para casa, agora ainda será preciso lutar em território estranho.
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A Pixar e a Disney reforçaram que Lightyear não é uma continuação de Toy Story, franquia dada como encerrada no quarto filme (por ora), e sim uma abordagem independente, dedicada a salientar justamente o Buzz.
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