O Instituto Butantan entregou, nesta segunda-feira, 30, mais 10 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Essa foi a maior entrega do instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Desde janeiro, o Butantan disponibilizou 92,8 milhões de doses da vacina para serem distribuídas a todo o país pelo Ministério da Saúde. Agora, o instituto se aproxima de cumprir os contratos firmados com o governo federal para o fornecimento total de 100 milhões de doses do imunizante. O primeiro, que previa a entrega de 46 milhões de doses, foi concluído em maio.
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Desde então, o Butantan trabalha para fornecer as 54 milhões de doses estipuladas no segundo termo. A estimativa era que a entrega fosse finalizada nesta terça-feira, 31. Porém, segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, o instituto está “reprogramando as entregas”. Segundo ele, a conclusão do contrato vai ocorrer em meados de setembro, dentro do prazo acordado.
A mudança no cronograma do instituto acontece, de acordo com Covas, porque foram feitos contratos para fornecimento a outros países e o Ministério da Saúde sinalizou que não pretende incluir a CoronaVac na vacinação com terceira dose no país.
Terceira dose
O Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a todas as pessoas imunossuprimidas, após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há seis meses. Segundo o ministério, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca.
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