O Corpo de Bombeiros segue as buscas pelo corpo do menino Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, que foi dopado, morto e teve o corpo arremessado no Rio Tramandaí, em Imbé, pela sua própria mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos. O caso chocou o Rio Grande do Sul. De acordo com o delegado Antônio Carlos Ractz Jr., a investigação criminal apurou, após a autorização judicial para acesso ao conteúdo de smartphones apreendidos, que a mulher praticou crimes de tortura, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, em comunhão de esforços e conjugação de vontades com a sua companheira.
Nessa terça-feira, 3, os bombeiros ampliaram as buscas para terrenos baldios de Imbé, com a intenção de descartar a possibilidade de o corpo de Miguel ter sido desovado em outro lugar, diferente do apontado por sua mãe. Inicialmente, a mulher foi à delegacia registrar o desaparecimento do menino, mas acabou confessando que o espancou, dopou e atirou o corpo no Rio Tramandaí. A mulher teria quebrado membros do menino para que ele coubesse na mala.
Ela deve ser indiciada por homicídio qualificado (meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima) com majorante (praticado contra pessoa menor de 14 anos) e agravante (cometido contra descendente), ocultação de cadáver e resistência. Os policiais analisam possíveis imagens de câmeras de segurança das redondezas de onde Miguel morava para verificar se, de fato, a mãe e a companheira passaram com a mala dentro da qual ele estaria, antes de jogarem no rio. A mãe do menino e sua companheira, Bruna Nathiele Porto da Rosa, 23 anos, estão presas na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
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