ATUALIZADO ÀS 8h50
Pelo menos 27 pessoas morreram nas explosões que atingiram o aeroporto internacional de Bruxelas e uma estação de metrô perto de instituições da União Europeia nesta terça-feira, qualificadas por autoridades como ataques terroristas. Dezenas de pessoas ficaram feridas.
Um suicida cometeu o ataque no aeroporto e as autoridades avaliavam se parte dos responsáveis pelos atentados pode ter fugido, afirmou em entrevista coletiva um promotor federal da Bélgica. As explosões ocorreram dias após a prisão de Salah Abdeslam, apontado como um dos principais responsáveis pelos ataques e que foi capturado em Bruxelas, após uma caçada de quatro meses.
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As primeiras duas explosões ocorreram na manhã desta terça-feira no principal aeroporto da cidade, perto dos balcões do check-in, por volta das 8 horas (hora local). Testemunhas disseram que havia sangue de muitas das vítimas pelo chão e que houve pânico entre as pessoas que tentavam fugir. Pouco depois das 9 horas (hora local), outra explosão atingiu a estação de metrô de Maelbeek, que fica bastante próxima de prédios da União Europeia em Bruxelas.
Autoridades disseram que “mais de 12 pessoas” foram mortas no aeroporto e que pelo menos 15 foram mortas e 55 feridas na estação de metrô. O promotor federal belga Frédéric Van Leeuw afirmou que era muito cedo para dar um número preciso de vítimas, mas que algumas estavam gravemente feridas. O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que era “um dia negro” para o país.
Autoridades da Bélgica elevaram o alerta para terrorismo pelo país para o nível máximo e paralisaram todo o sistema de transporte público em Bruxelas, além de pedir às pessoas que fiquem em casa. O conselho de segurança nacional do governo belga se reúne nesta terça-feira.
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Uma autoridade dos Estados Unidos disse que os ataques pareciam ser uma tentativa de membros do Estado Islâmico de demonstrar agilidade e capacidade de retaliar rapidamente, após a captura de Abdeslam. Autoridades belgas já haviam advertido para o risco de represálias, após a prisão do suspeito.
Os ataques de 13 de novembro em Paris colocaram Bruxelas no centro das preocupações europeias com o radicalismo islâmico. Os ataques, que deixaram pelo menos 130 mortos, foram em parte realizados por cidadãos belgas e tramados no país, segundo investigadores. Pelo menos 12 suspeitos, todos da região de Bruxelas, foram desde então detidos por vínculos com os ataques.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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100 feridos
Duas explosões no aeroporto de Bruxelas, capital da Bélgica deixaram mais de 100 pessoas feridas, afirmou uma fonte oficial na manhã desta terça-feira. A fonte informou que dois dispositivos foram explodidos perto da área do check-in da American Airlines.
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“Ocorreram duas explosões na sala de embarque e uma equipe de primeiros socorros já está no local”, afirmou Anke Fransen, porta-voz do aeroporto. O aeroporto está sendo evacuado e fechado para pousos e decolagens até novo aviso. A administração do local alerta as pessoas para não se aproximarem da área.
Uma autoridade dos Estados Unidos presume que as explosões são um ataque terrorista em retaliação à prisão de Salah Abdeslam, um dos responsáveis pelos ataques em Paris em novembro de 2015.
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Bruxelas está sob ataque terrorista, dizem autoridades
Algumas autoridades europeias já declaram que os ataques ocorridos nesta manhã em Bruxelas são de natureza terrorista. A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaité, disse através da conta oficial da presidência no Twitter que aconteceram “atos terríveis de terrorismo em Bruxelas”. “A minha solidariedade com todos os atingidos”, disse a política nesta manhã.
O ministro de relações exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, também usou a rede social Twitter para dizer que tinha o horrível sentimento de “não se, mas quando” haveria ataques contra Bruxelas. “A Letônia está junto com Bruxelas e a Bélgica em solidariedade contra o terrorismo”, disse.
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