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Natação

Bruno Fratus é bronze nos 50 metros livre no Mundial de Kazan

O brasileiro Bruno Fratus conquistou neste sábado, 8, a medalha de bronze nos 50 metros livre no Mundial de Kazan, na Rússia. O fluminense tocou a borda em 21s55, três centésimos atrás do norte-americano Nathan Adrian (prata). O francês Florent Manaudou foi ouro, com 21s19, melhor marca da história sem o uso de trajes de poliuretano, que ajudavam na flutuação.A prova não teve a presença de Cesar Cielo, então tricampeão mundial, que abandonou a competição na quarta, 5,  sob alegação de lesão em tendão do ombro esquerdo. 

Ao longo da competição, Fratus teve franca evolução. Teve o melhor tempo do revezamento 4 x 100 m brasileiro na final da prova, no último domingo, 2, com 48s08. Na eliminatória dos 50 metros livre, na sexta, 7, foi o quinto mais rápido, com 22s01. Baixou quatro décimos na semifinal (21s60) e entrou na decisão com o terceiro tempo. Na final, não conseguiu o melhor registro da carreira, mas o desempenho bastou para obter seu primeiro pódio em Campeonatos Mundiais.

Nascido em Macaé, Fratus já morou em São Paulo e na Itália para se aperfeiçoar. Atualmente tem residência em Auburn, nos Estados Unidos, onde estabeleceu sua base de preparação. Lá, é orientado pelo australiano Brett Hawke, a quem coube a lapidação de Cielo na época do ouro olímpico em Pequim-2008. A parceria deu resultado. Desde 2014, quando se mudou para o Alabama com a mulher, a ex-nadadora Michelle Lenhardt, Fratus tem se consolidado na elite da prova.

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Após frustrações no Mundial de Xangai-2011, quando foi em quinto, e nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, quando terminou em quarto, ele subiu ao pódio em praticamente todos os eventos internacionais de que participou. Diminuiu, também, a distância que o separava de Cielo, que por muitos anos dominou as provas de velocidade dentro do Brasil. Em 2015, por exemplo, teve tempos bem superiores aos do adversário.

No ano passado, obteve seu primeiro título internacional relevante: o ouro nos 50 metros livre no Pampacífico de Gold Coast, na Austrália, justamente sobre o americano Adrian. Neste sólido ciclo que tem feito desde Londres, o único baque foi uma lesão no ombro direito em abril de 2013, que o tirou do Mundial de Barcelona, naquele ano. Agora, aparece como um dos favoritos ao pódio nos Jogos do Rio.

 

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