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SANTA CRUZ

Bruna Molz quer tirar do papel projeto arquitetônico da nova Câmara até dezembro

Foto: Alencar da Rosa

Prédio será construído em área na esquina das ruas Marechal Deodoro e Sete de Setembro. O terreno pertence ao Legislativo

Até o fim do ano, a presidente da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, Bruna Molz (Republicanos) pretende entregar à comunidade o projeto arquitetônico em 3D da nova sede do Legislativo santa-cruzense. No entanto, a burocracia é o maior entrave. Questões que fogem do controle, como a falta de um engenheiro contratado pela Câmara ou cedido pelo Executivo, atrasam o processo. Bruna Molz comenta que pretende remover mais esse obstáculo para lançar o edital.

“Para fazer essa nova licitação, precisamos de um engenheiro. Aí começa a nossa sabatina: a Câmara de Vereadores não tem engenheiro. Pedimos auxílio para a Prefeitura, se a Prefeitura poderia ceder um engenheiro para nos ajudar a fazer isso. Só que a Prefeitura tá lotada de obras, com os engenheiros todos com mil projetos, e a gente não conseguiu nenhum. Então, agora a gente está esperando vir um ofício da Prefeitura, dizendo que a gente não consegue nenhum engenheiro por lá, pra Câmara poder contratar um engenheiro”, relata.

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Depois disso, outras etapas vão fazer parte do processo. “A Câmara vai ter que fazer uma contratação temporária de um engenheiro só pra elaborar esse edital, e isso vai ter que passar em plenário, os vereadores vão ter que aprovar. E conseguindo passar pelo plenário, conseguindo aprovar, esse engenheiro vai ser contratado, ele vai entrar na Câmara de Vereadores, ele vai trabalhar nesse edital, e daí ele vai ser lançado para as empresas poderem participar e aí sim ver quem vai ganhar o projeto arquitetônico.”

A Câmara chegou a lançar uma tomada de preços em maio para a elaboração da maquete, mas o edital foi suspenso. A presidente explica que houve um apontamento da Prefeitura dizendo que a licitação não estava certa, visto que o Legislativo fez o processo por menor preço e tinha que ter a vista de um engenheiro, que tem que participar da formalização do edital. “A gente teve que anular a licitação para eu não ter risco de ser apontada depois e acontecer qualquer coisa com meu mandato. Então, a gente achou prudente cancelar e fazer uma nova licitação”, conta.

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Apesar da corrida contra o tempo, a vereadora acredita ser possível vencer toda a burocracia que se apresenta. “Supondo que dê tudo certo, a gente faz a licitação, lança o edital, uma empresa ganha. Digamos que essa empresa tem um prazo de três meses para fazer, então tempo tem. Mas agora a gente depende da burocracia jurídica para que tudo dê certo e a gente tenha pelo menos uma maquete até o final do ano”, afirma.

De acordo com Bruna Molz, a Câmara precisa pensar no futuro ao projetar e construir o novo prédio. “A gente tem que pensar em uma Câmara que vai atender a demanda da população para mais no mínimo 100 anos; nós não estaremos vivos, mas o prédio vai estar lá, com novos vereadores, com uma nova geração. E daqui a pouco se aumenta [o número de vereadores], a gente não pode pensar numa Câmara com 17 gabinetes, a gente tem que aumentar os gabinetes. Eu pensei em deixar no mínimo uns 22 ou 23 gabinetes prontos.”

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Outra novidade planejada para o prédio é ter sala de presidência e vice-presidência. “Muitas câmaras tem a sala da vice-presidência, nós não temos. No pavimento de baixo a gente pensou em fazer o estacionamento, até porque o terreno é mais baixo. No segundo pavimento, a entrada e o plenário; pela nossa ideia, a gente conseguiria fazer um plenário praticamente igual ao nosso e usaria todas as coisas.”

O terreno da Câmara está localizado entre as ruas Sete de Setembro e Marechal Deodoro. Atualmente, os vereadores ocupam um imóvel – locado em 2015 – na Rua Fernando Abott. O aluguel está em R$ 50 mil mensais.

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Orçamento

Bruna Molz, que concedeu na última sexta-feira, 11, entrevista para a Rádio Gazeta, falou ainda de outros assuntos. Sobre o orçamento da Câmara, que é de R$ 17 milhões em 2023, uma boa parte das sobras foi destinada à saúde de Santa Cruz, como relata a presidente. “Neste ano, a gente não vai ter muita sobra. No ano em que fui presidente da Câmara, 2019, a sobra foi de quase R$ 3 milhões. Tudo teve alta de valores; em todas as licitações que foram renovadas, o valor aumentou, e teve o reajuste dos servidores.”

Ela também contou sobre o repasse ao Executivo. “Normalmente, a gente repassa o dinheiro no final do ano. Neste ano, porém, já consegui repassar R$ 800 mil para ajudar a saúde. Vai ter uma pequena sobra ainda no final do ano.”

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