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Brincar, aprender e empreender com slimes

Uma febre mundial entre crianças e jovens, os slimes (uma massa de modelar, gelatinosa) tornaram-se uma chance de empreender para duas pequenas moradoras de Santa Cruz do Sul. Anahí Braga Jandrey, de 10 anos; e Larissa Murillo, de 13, conheceram-se na Escola Educar-se e acabaram se aproximando por conta da brincadeira. Com a ajuda mútua e com o apoio da família, criaram as marcas Anahí Slimes e Slime Factory.

Em uma rede social, as duas compartilham suas criações e fazem postagens em foto e vídeo para mostrar as novidades. “Logo que deu certo, eu vendia na escola, e meus colegas faziam encomendas. Então criei o perfil para fazer as vendas”, conta Anahí. Além de conquistar seguidores, as duas passaram a fazer a divulgação dos produtos, que têm preços que variam entre R$ 15,00 e R$ 25,00. Elas fazem entregas em Santa Cruz e só não enviam tanto pelos Correios por conta do preço do frete. A maior parte das vendas acontece mesmo nos encontrinhos, onde a média é de cerca de 20 slimes vendidos por evento.

As famílias apoiam o hobby que virou negócio. “Como mãe, a gente incentiva, mas explica que não dá para deixar de ler e estudar”, conta a jornalista Melissa Braga, mãe de Anahí. “Temos de tentar manter de uma forma saudável. É algo para aprender para a vida, uma experiência de pequeno negócio”, diz a pedagoga Márcia Murillo, mãe de Larissa.

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Além do incentivo para as marcas, que ganham camisetas, banner, planilhas de custos e feedback pós-venda, as mães ajudam a gerenciar as contas na rede social. As duas concordam que é necessário ter acesso às contas, mesmo sem interferir, para garantir a segurança das meninas no ambiente da web.

O dinheiro ganho nas vendas é reinvestido na produção. “Já não precisamos mais de ajuda dos pais para comprar os materiais, e podemos investir em batedeiras, iluminação e materiais”, conta Larissa. Já Anahí pagou as despesas de patinação, esporte do qual é atleta, com o lucro das vendas. Além de oficinas que ensinam a fazer os slimes, as duas aceitam encomendas de lembrancinhas para aniversários. Os modelos disponíveis podem ser conferidos no Instagram nas contas @anahíslime e @slimefactory.br_, respectivamente de Anahí e Larissa.

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Materiais

As empreendedoras contam que costumam adquirir a matéria-prima em papelarias ou em lojas específicas para slimes e que é preciso ter cuidado, já que nem todos os tipos de colas podem ser usados na fabricação do produto. Para a venda, elas ainda investem em rótulos, decorações e variedades diferentes do slime, que ganham essências com cheirinhos e texturas diferentes, além de edições temáticas de datas comemorativas e séries de TV. No fim, o produto ainda ganha um nome inspirado nas características.

Matéria-prima para a fabricação dos slimes é adquirida pelas jovens em papelarias ou lojas, e ganha cheiros e texturas diferentes

Eventos

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Juntas, Anahí e Larissa já realizaram três eventos maiores, além de algumas oficinas de slime, e participaram de encontros em outras cidades, como Cachoeira do Sul e Porto Alegre. O próximo Slimex Meeting será no dia 12 de fevereiro, das 17 às 18 horas, na casa de festas Boogabol. O passaporte para o evento custa R$ 35,00, com acesso aos brinquedos, lanche e encontro de slimes. Já a oficina de slimes custará um adicional de R$ 15,00. Participando de tudo, fica por R$ 50,00, que dá direito a um slime. Podem participar crianças e adolescentes acima de 5 anos de idade. Informações, pelos fones (51) 2107 4046 ou (51) 9 9316 2603 (WhatsApp).

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