Depois de 12 anos atuando como soldado na Brigada Militar, entre os anos de 2012 e 2024, Jeferson Braga Azevedo, de 30 anos, foi empossado como delegado da Polícia Civil em São Paulo. A nomeação ocorreu na manhã da última sexta-feira, 10, no ginásio do Ibirapuera, na capital paulista. Braga ficou marcado na história da segurança pública regional como integrante da guarnição que apreendeu a maior quantidade de drogas na história do Vale do Rio Pardo.

O caso aconteceu em 22 de setembro de 2023, em Vera Cruz. Na oportunidade, ele e sua colega, soldado Tamires Freitas da Silva, de 33 anos, localizaram, dentro de um Chevrolet Equinox preto, mais de uma tonelada de maconha. Na oportunidade, foram 1.012,4 quilos da droga, acondicionados em pacotes roxos e que estavam escondidos na traseira do carro clonado em uma propriedade rural, em Linha Henrique D’Ávila, no interior do município.

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Esta foi a maior quantidade de entorpecentes apreendidos em uma só ação na história da região. Agora, empossado como delegado, Braga, que é natural da localidade de Passo da Areia, em Rio Pardo, se prepara para o grande desafio da carreira, após passar no maior concurso da história do estado de São Paulo, em que foram empossados 4.017 policiais civis, entre delegados, investigadores, escrivães e médicos legistas.

“É um alegria muito grande. Pretendo, se possível, depois do estágio, trabalhar em alguma delegacia especializada”, disse ele ao Portal Gaz. O policial já se mudou para São Paulo com a família. A esposa Francieli, de 30 anos, e os filhos Vicente, de 2, e Livia, de 6, prestigiaram a cerimônia de nomeação. A expectativa agora é pelo curso de cinco meses de estágio.

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A especialização está sendo realizada na Academia de Polícia Civil (Acadepol), no campus da Universidade de São Paulo (USP), no Bairro Butantã, na capital paulista. “Já vim de mala e cuia pra São Paulo e acredito que será uma grande experiência. Aqui, temos as autoridades policiais referências, que atuaram em casos como o de Elize Matsunaga, Mércia Nakashima e Maníaco do Parque, e que são professores da academia. Não tem outro lugar no Brasil que vai me proporcionar algo assim.”

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