A Brigada Militar prestou nesta quarta-feira, 25, uma homenagem para a soldado Marciele Renata dos Santos Alves, que morreu em combate no dia 25 de novembro de 2019, aos 28 anos, após ser atropelada pelo carro de uma quadrilha em fuga, durante uma operação em Linha Arroio Alegre, no município de Sério, na região do Vale do Taquari. Marciele foi a primeira policial mulher a morrer em confronto com criminosos em ação no Estado.
“Guerreira. Corajosa. Incansável. Atributos de uma Policial Militar que jamais desistiu de seus ideais e que sempre exerceu com louvor as missões que lhe foram incumbidas”, diz a nota da BM. “Um ano após sua morte, a Brigada Militar presta sua homenagem a Soldado Marciele, primeira brigadiana a tombar cumprindo o seu dever”, acrescentou.
A policial era natural de Cachoeira do Sul e integrava o Pelotão de Operações Especiais (POE) de Santa Cruz do Sul, onde estava lotada. Marciele ingressou na Brigada Militar em 2012, quando tinha apenas 21 anos. Mas, antes mesmo de se tornar membro da corporação, já admirava a profissão e alimentou o desejo de fazer parte – assim como o padrasto, sargento aposentado.
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Ela era formada em Fisioterapia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e cursava uma pós-graduação em Fisiologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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Relembre o caso
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Em 25 de novembro de 2019, um trio de criminosos havia roubado dois veículos e feito os condutores reféns, em Venâncio Aires. Após fugir pela BR-386, eles acabaram encontrando os policiais em Sério quando tentavam chegar a Lajeado. Os policiais realizavam acompanhamento tático de um Corsa preto que atuava como batedor de uma camionete Hilux roubada.
A Hilux atropelou a brigadiana, que ficou gravemente ferida. Ela foi encaminhada ao Hospital de Caridade São José, em Sério, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O três criminosos foram baleados e morreram no local.
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