Polícia

Brigada Militar diz que não havia necessidade de mandado para entrar na residência

Um caso que está gerando repercussão desde a última sexta-feira, 8, teve mais um desdobramento na tarde dessa quinta-feira, 15. A Brigada Militar (BM) concedeu entrevista coletiva sobre a ocorrência em que um policial da Força Tática, durante patrulhamento na Rua Guilherme Kuhn, no Bairro Belvedere, efetuou disparos de arma de fogo que resultaram na morte de um homem e ferimentos graves em outro. Na ocasião, o coronel Giovani Paim Moresco detalhou um ponto que foi levantado por muitas pessoas a respeito da ação no imóvel onde estavam os dois alvejados. Segundo ele, não havia necessidade de um mandado judicial para entrar na casa.

“Não há exigência legal da portabilidade de mandado quando um delito está em pleno acontecimento, ou quando uma circunstância carece de intervenção policial naquele momento e exista a necessidade legal de entrar naquele lugar.” Segundo Moresco, a residência em questão já havia sido alvo de outras ações policiais, e tanto João Omar Lenz como Anderson Micael Pereira Padilha tinham registros de ocorrências em seus históricos.

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No local, de acordo com a Brigada Militar, farto material bélico foi apreendido. Ao todo, foram confiscados um revólver da marca Rossi, calibre 38, com numeração raspada e cinco munições; uma pistola artesanal, que foi atingida por um dos disparos do PM e terminou parcialmente destruída; um carregador de pistola também destruído em parte; uma munição de pistola calibre 9 milímetros; um ferrolho de arma; um cabo de pistola e um telefone celular.

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O inquérito policial militar está a cargo do subcomandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), capitão Renan Todendi Dutra, e tem prazo de 40 dias para ser finalizado. Já o inquérito da Polícia Civil tem como chefe a delegada Ana Luisa Aita Pippi, responsável pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP). Na última segunda-feira, 11, agentes sob seu comando foram até a cena do crime e coletaram evidências para auxiliar na investigação, que segue em andamento, sem prazo para conclusão.

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Cristiano Silva

Cristiano Silva, de 35 anos, é natural de Santa Cruz do Sul, onde se formou, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em 2015. Iniciou a carreira jornalística na Unisc TV, em 2009, onde atuou na produção de matérias e na operação de programação. Após atuar por anos nos setores de comunicação de empresas, em 2013 ingressou no Riovale Jornal, trabalhando nas editorias de Geral, Cultura e Esportes. Em 2015, teve uma passagem pelo jornal Ibiá, de Montenegro. Entre 2016 e 2019, trabalhou como assessor de imprensa na Prefeitura de Novo Cabrais, quando venceu o prêmio Melhores do Ano na categoria Destaque Regional, promovido pelo portal O Correio Digital. Desde março de 2019 trabalha no jornal Gazeta do Sul, inicialmente na editoria de Geral. A partir de 2020 passou a ser editor da editoria de Segurança Pública. Em novembro de 2023 lançou o podcast Papo de Polícia, onde entrevista personalidades da área da segurança. Entre as especializações que já realizou, destacam-se o curso Gestão Digital, Mídias Sociais para Administração Pública, o curso Comunicação Social em Desastres da Defesa Civil, a ação Bombeiro Por Um Dia do 6º Batalhão de Bombeiro Militar, e o curso Sobrevivência Urbana da Polícia Federal.

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