Um caso que está gerando repercussão desde a última sexta-feira, 8, teve mais um desdobramento na tarde dessa quinta-feira, 15. A Brigada Militar (BM) concedeu entrevista coletiva sobre a ocorrência em que um policial da Força Tática, durante patrulhamento na Rua Guilherme Kuhn, no Bairro Belvedere, efetuou disparos de arma de fogo que resultaram na morte de um homem e ferimentos graves em outro. Na ocasião, o coronel Giovani Paim Moresco detalhou um ponto que foi levantado por muitas pessoas a respeito da ação no imóvel onde estavam os dois alvejados. Segundo ele, não havia necessidade de um mandado judicial para entrar na casa.
“Não há exigência legal da portabilidade de mandado quando um delito está em pleno acontecimento, ou quando uma circunstância carece de intervenção policial naquele momento e exista a necessidade legal de entrar naquele lugar.” Segundo Moresco, a residência em questão já havia sido alvo de outras ações policiais, e tanto João Omar Lenz como Anderson Micael Pereira Padilha tinham registros de ocorrências em seus históricos.
LEIA MAIS:
- Morre no hospital homem que foi baleado no Bairro Belvedere
- “Foi execução”, diz família de homem morto por policial em Santa Cruz
- VÍDEO: familiares e amigos de homens baleados por PM fazem manifestação
- “Ele gritava ‘mãe, estão me matando’”, diz mulher que teve filho morto por policial
- Pistola usada por policial militar para atirar em dois homens foi enviada para perícia
No local, de acordo com a Brigada Militar, farto material bélico foi apreendido. Ao todo, foram confiscados um revólver da marca Rossi, calibre 38, com numeração raspada e cinco munições; uma pistola artesanal, que foi atingida por um dos disparos do PM e terminou parcialmente destruída; um carregador de pistola também destruído em parte; uma munição de pistola calibre 9 milímetros; um ferrolho de arma; um cabo de pistola e um telefone celular.
Publicidade
O inquérito policial militar está a cargo do subcomandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), capitão Renan Todendi Dutra, e tem prazo de 40 dias para ser finalizado. Já o inquérito da Polícia Civil tem como chefe a delegada Ana Luisa Aita Pippi, responsável pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP). Na última segunda-feira, 11, agentes sob seu comando foram até a cena do crime e coletaram evidências para auxiliar na investigação, que segue em andamento, sem prazo para conclusão.
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙
Publicidade