O comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), coronel Valmir José dos Reis, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 30, para falar sobre as ações durante a greve dos caminhoneiros. Segundo ele, não há previsão de quando voltará a normalidade. Reis destacou que não foi necessário o uso da força em nenhum ponto de manifestação, inclusive no trevo do Gaúcho Diesel.
Ele explicou que nessa terça-feira, um áudio foi gravado para que um comboio com carretas que seriam carregadas com gasolina, diesel e gás fosse apedrejado no entrocamento da RSC-287 com a BR-386. A escolta foi realizada com 10 picapes e um total de 40 policiais. Uma parte do efetivo chegou de forma antecipada no local e uma conversa foi tida com os manifestantes para o entendimento de que qualquer interferência ou desordem seriam contidas com uso da força.
A escolta que passou à tarde na RSC-287 foi em direção a Santa Maria. Outro comboio chegará a Santa Cruz do Sul com 40 carretas à noite. Outros caminhões virão de outras regiões do Estado para trazer combustível que servirá para abastecer os ônibus do Consórcio TCS. “Neste momento, o bloqueio de rodovias não será mais tolerado”, salienta Reis. O único incidente aconteceu em Porto Alegre. Um homem arrancou mangueiras de freio de uma carreta, que acabou atingindo duas viaturas. Ele foi preso por tentativa de homicídio. “Passamos em todos os pontos da região convidando quem quisesse sair da paralisação e acompanhar o comboio. Isso gerou um esvaziamento”, completa.
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Números
– 77 caminhões vieram abastecidos para a região
– 2 milhões de litros de gasolina já foram trazidos para a região
– 2.707 botijões de gás
– 127 policiais estiveram envolvidos
– 40 viaturas foram utilizadas
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