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Brigada Militar busca ampliar sistema de vigilância colaborativa

Nesta terça-feira, 20, a Brigada Militar (BM) fez a apresentação do sistema de vigilância colaborativa, implementado a partir de uma união entre o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e Ministério Público (MP), em conjunto com instituições públicas e segmentos do setor privado em convênio com o município. Já operantes, 44 câmeras monitoram 24 horas por dia diversos pontos de Santa Cruz do Sul e auxiliam as forças de segurança no combate à criminalidade.

O ato na tarde contou com a presença de autoridades municipais e foi realizado na sede do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), em Santa Cruz do Sul. De acordo com o comandante do CRPO/VRP, coronel Valmir José dos Reis, após a implementação bem-sucedida do sistema, o objetivo agora é fazer com a comunidade se engaje ao projeto para que mais pontos de câmeras sejam instalados.

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“Estamos esperando a adesão de mais empresas e pessoas que tenham câmeras em suas propriedades. É um projeto que está aberto para a participação de toda a comunidade, pois quanto mais pontos de monitoramento tivermos, mais olhos vamos ter sobre as ações criminosas praticadas em nosso município.” O projeto havia sido lançado em fevereiro de 2020.

Na oportunidade, o MP fez um investimento de R$ 54 mil, com recursos de uma ação civil pública, para a compra de câmeras, que foram instaladas em escolas, postos de saúde e outros pontos de grande circulação de pessoas. O coronel Reis reconheceu o trabalho do promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, na idealização do sistema.

“É uma ferramenta de absoluto interesse público, que foi incentivada pelo Ministério Público. Eu nunca gostei daquele que pega as coisas prontas, vai posar pra mídia, fazer discurso e refazer o que já foi feito, por isso, é preciso fazer justiça que esse projeto, desde o seu início, foi capitaneado pelo doutor Barin, que incentivou e dirigiu para que isso estivesse acontecendo agora”, disse Reis.

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Ponderado, o promotor ressaltou o trabalho das inúmeras pessoas que contribuíram para que o sistema fosse posto em prática. “Foi uma ideia de várias mãos. O GGIM frutificou essa ideia e por isso externo minha felicidade por este momento, pois é uma etapa vencida. Foi-se o tempo que o crime era combatido apenas com provas testemunhais. Isso é passado. Hoje, se combate atacando os ativos, com prevenção, tecnologia e inteligência”, salientou Barin.

O promotor ainda fez questão de frisar a privacidade para o cidadão que fornecer as imagens. “São captadas apenas imagens externas para agir rapidamente na prevenção e repressão à violência e que, por ventura, podem ser utilizadas por agentes de segurança pública. Não há qualquer tipo de permissão para outros fins, sob pena de responsabilização dos agentes públicos.”

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Compartilhamento de imagens pode gerar desconto no IPTU

Representando a prefeita Helena Hermany, o secretário municipal de Segurança, Transporte e Mobilidade Urbana, Everton Oltramari, revelou que, dentre as opções a serem estudadas futuramente para uma possível lei de incentivo à segurança municipal, está um desconto no IPTU para quem instalar câmeras em suas empresas e fornecê-las à segurança pública.

“Podemos transformar Santa Cruz em um case nacional de segurança, e ser a cidade mais segura do País. Temos excelentes quadros na segurança pública, MP muito parceiro e atuante e uma força comunitária das entidades unindo esforços para iniciativas importantes como essa”, disse Oltramari. Apoiadores do projeto, como o presidente da Associação de Entidades Empresariais (Assemp), Fábio Costa de Borba, e o presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), Gabriel de Borba, também comentaram sobre o sistema.

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“Toda pessoa que pensar em instalar uma câmera não pode descartar a possibilidade de integrar à vigilância colaborativa, pois terá inúmeros benefícios a mais do que fazer de forma particular, uma vez que estará integrado com a BM e também terá armazenamento das imagens, opção que individualmente teria que ser adquirida de forma separada”, disse Fábio Borba.

Fábio Borba: adesão traz inúmeros benefícios

Já o presidente da ACI, Gabriel Borba, disse que existe um projeto junto ao Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) para que o Rapidinho passe a contar com câmeras nas áreas de atuação. “Essa rede de engajamento vai dar força para o sistema de vigilância colaborativa, para que possamos evoluir para uma super segurança.”

O comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), tenente-coronel Giovani Paim Moresco, o coordenador da Guarda Municipal, Éberson Pereira Gonçalves, e a delegada penitenciária regional, Samantha Longo, também prestigiaram o evento. O delegado regional da Polícia Civil, Luciano Menezes, foi convidado, mas não compareceu. Quem tiver interesse em aderir ao programa basta ligar para a Assemp, no telefone (51) 3715 6844.

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