O governador do Distrito Federal (DF), Rodrigo Rollemberg, assinou nesta quinta-feira, 27, no Palácio do Burití, acordo de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para a realização, em novembro, a segunda fase dos Jogos Escolares da Juventude (JEJ) de 2017.
Brasília receberá a segunda etapa nacional dos jogos, de 16 a 25 de novembro, com competições entre atletas de 15 a 17 anos. A primeira parte das competições, com estudantes de 12 a 14 anos, vai ocorrer em Curitiba, no Paraná, de 12 a 21 de setembro. A competição contará com cerca de 3.500 alunos-atletas de instituições privadas e públicas que disputarão 14 modalidades. O processo seletivo teve mais de dois milhões de jovens de quatro mil cidades em todo o país.
Para a secretária de Esportes do Governo de Brasília, Leila Barros (ex-jogadora de vôlei), os jogos escolares são muito importantes para o desenvolvimento do desporto do Brasil. “É um momento muito especial pra mim. Como todos sabem, eu fui atleta olímpica, e também joguei o JEJ (antigo JEB – Jogos Escolares Brasileiros). Praticamente, todos os atletas olímpicos do Brasil são oriundos dos Jogos Escolares da Juventude”, disse.
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Durante a cerimônia, o gerente geral de Juventude e Infraestrutura do COB, Edgar Antônio Hubner ressaltou a importância do evento para competições futuras: “No próximo ano, teremos os Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires (Argentina), teremos também a Olimpíadas do Japão, e alguns destes atletas já poderão disputar essas competições”.
O governador Rodrigo Rollemberg se disse honrado por Brasília sediar evento de tamanha importância. “Brasília já demonstrou sua capacidade para a realização de grandes eventos esportivos, e esse é um evento realmente fantástico. Isso mobilizará a juventude do Brasil inteiro a vir para Brasília.” afirmou.
Importância do esporte
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Para o secretário de educação do Distrito Federal, Júlio Gregório, a prática esportiva tem um papel além da atividade física saudável. “Atividades dessa natureza caracterizam a educação que precisamos, porque desenvolvem o espírito de equipe. Mesmo nas modalidades individuais, se o atleta não trabalhar em equipe, não obterá sucesso”, frisou.
O professor ainda lembrou que cada vez mais o mundo precisa de pessoas com conhecimento em áreas como matemática, história ou geografia, mas que, sobretudo, saibam trabalhar em equipe. “Nada desenvolve melhor a capacidade do trabalho em equipe do que o esporte”, acrescentou.
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