Talvez você não saiba, mas há nada menos que 454 formas de ser multado no trânsito do Brasil. Embora não seja comum que isso ocorra, até pedestre pode ser multado. Em São Paulo, maior cidade do país, um só radar eletrônico, localizado na marginal Tietê, aplicou mais de 375 mil multas em 2014. Aliás, há pouco mais de 15 dias, a prefeitura paulistana reduziu a velocidade máxima permitida das marginais Tietê e Pinheiros, que serão fiscalizadas por 18 radares, ao todo.
Nesta quinta-feira (6), o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou legal que os guardas municipais apliquem multas de trânsito. Antes dessa decisão, os guardas civis da capital paulista já estavam aplicando uma média de 498 multas de trânsito por dia, no período entre 16 de janeiro e 31 de maio, segundo dados da gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
No fim da semana passada, o governo federal anunciou o aumento no valor da multa para quem invadir pista exclusiva de transporte coletivo, que passou de R$ 53,20 (ou R$ 127,69 dependendo da faixa invadida) para R$ 191,54. Mas esse valor é apenas um décimo do máximo de multa que um brasileiro pode pagar. Existem 13 tipos de infração puníveis com multa de R$ 1.915,40 e 7 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
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Entre elas estão: “dirigir sob a influência de álcool”,”dirigir sob a influência de substância que determine dependência” e “disputar corrida por espírito de emulação [competição]”. Já entre as multas mais leves, estão as destinadas a pedestres infratores, que custam R$ 26,60. Curiosamente, elas ainda podem render 3 pontos na CNH.
Por outro lado, há multas pesadas, previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro), que não geram penalização na carteira. Um exemplo, é a multa aplicada a quem “embarcar no veículo produtos incompatíveis entre si”, que custa R$ 656,54.
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