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Brasileiro de 5 anos é o mais novo a entrar para sociedade de alto QI com pontuação de gênio

Uma criança genial? A maioria dos pais considera que os filhos têm capacidades além da média. O que não foi diferente com os pais do menino paulistano Theo Costa Ribeiro, de 5 anos. A diferença é que o garoto foi submetido a seis dias de testes de QI – dos mais completos que existem – e configurou 146 pontos, o que equivale a 99,8 de percentil, passando a ser o brasileiro mais novo a entrar para Mensa Internacional, sociedade de pessoas de alto QI mais famosa do mundo.

Os testes realizados com Theo comprovaram que ele tem a capacidade intelectual de uma pessoa de quinze anos. O Brasil já havia conhecido Gustavo Saldanha, o menino de São Paulo que, com 8 anos de idade, obteve 140 pontos de QI desvio padrão 15, o que equivale a 99,6 de percentil. Ele foi aprovado na Mensa Internacional. Na época, Gustavo foi considerado o brasileiro mais novo a ser aceito pela sociedade.

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Em conversa com o PhD neurocientista e mestre em psicologia, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que assessora o menino Theo e também Gustavo Saldanha, Laura Büchele e Romeu Gutvilen, todos membros da Mensa, o profissional revelou que o teste feito por Theo é o melhor e mais completo que se pode fazer. “Dra. Natalie Helene van Cleef Banaskiwitz foi a responsável pelo teste. Eu não a conheço, mas ao analisar o teste, posso afirmar que foi um dos testes mais conclusivos de QI e da maneira que penso ser a mais correta. O comitê da Mensa International, com profissionais especializados e altamente qualificados aprovou o ingresso deste gênio. Theo foi submetido a seis dias de testes, completos, podendo analisar todas as nuances cognitivas. Um dos testes que fiz foi do mesmo padrão e me baseio nestes testes para algumas conclusões de estudos, entre eles, a inteligência DRWI. Posso afirmar que temos um promissor gênio brasileiro”.  

A Mensa demorou cerca de seis meses para responder a solicitação dos pais do garoto e aprovar o ingresso. Muitos devem se perguntar: como será o comportamento do menino-gênio? “Inteligente, sorridente e simpático”, respondem os pais. A mãe de Theo, Jessica Ribeiro, define o filho como uma criança comunicativa e alegre, apaixonada por dinossauros, que gosta de jogar videogame, ler livros e correr, assim como a maioria das crianças. Foi no retorno à escola, após o período de agravamento da pandemia de Covid-19, que deixou o menino afastado da escola por cerca de dois anos, que os professores perceberam a capacidade intelectual de Theo, informando que ele tinha um desempenho muito acima das demais crianças.

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Após os testes, o menino também teve mudanças na rotina. Theo adiantou uma série e agora já estuda o segundo ano, devido ao desenvolvimento cognitivo. “Existia a possibilidade de adiantar mais que um ano, mas optamos por ir aos poucos, pois o emocional é importante também. O Theo foi muito bem e não nos surpreendeu em ter feito amizade rapidamente com os novos colegas”, disse Ygor Ribeiro, pai do Theo.

O mini gênio agora segue estudando, com desenvolvimento sempre acima da média, mas vivendo uma vida de criança com o incentivo à aprendizagem, mas sem esquecer de brincar e fazer novos amiguinhos. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que também é membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society, esta última a mais restrita sociedade de alto QI do mundo, acredita que o menino um dia pode ser um integrante. “Eu acredito que com o trabalho e a educação que estamos fazendo com o menino, ele possa, quando tiver mais idade, alcançar esta pontuação. Não estou dizendo que QI se aumenta, mas ele tem sim uma variável que se pode alcançar”, disse o doutor que tem 155 a 188 pontos de QI e faz parte de quatro sociedades.  

Classificações da tabela do QI

  • Gênio – acima de 144 pontos
  • Superdotado – de 130 a 144 pontos
  • Acima da média – de 115 a 129 pontos
  • Média alta – de 100 a 114 pontos
  • Média baixa – de 85 a 99 pontos
  • Abaixo da média – de 70 a 84 pontos
  • Baixo – de 55 a 69 pontos
  • Muito baixo – menos de 55 pontos

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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