O produtor e designer Jonas Rossatto, de 29 anos, paranaense de Pato Branco, criou uma startup chamada Reservar Cannabis para que as pessoas possam comprar maconha no Uruguai por meio de reservas em um site, sem precisar enfrentar filas.
No sistema, o cliente precisa preencher informações como nome, e-mail e telefone, sem necessidade de cadastro. Por e-mail, o usuário recebe um QR Code, que precisa ser apresentado na farmácia. Um funcionário utiliza um aplicativo para escanear o código e liberar a venda.
Ele investiu cerca de R$ 20 mil. Ao longo de cinco meses, o número de pessoas que utilizaram o site passa de 3 mil. Por enquanto, duas das sete farmácias de Montevidéu autorizadas pelo governo aderiram ao sistema. Outras sete com licença ficam no interior.
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Lino Cello, proprietário da farmácia Camaño, no bairro de Pocitos, ficou satisfeito com a novidade. “Chegamos a ter filas que ocupavam de três a quatro quadras. Quando acabava o estoque, as pessoas que estavam na fila não ficavam muito felizes. Agora ficou muito mais tranquilo e organizado”, relata. A média de venda é 560 pacotes por semana.
Cada pessoa pode comprar até dois pacotes de cannabis por semana, com cinco gramas da erva cada um, limite estabelecido pelo governo uruguaio. A limitação por mês é de 40 gramas. Cada embalagem de maconha custa 213 pesos uruguaios (equivalente a R$ 26,00). O pagamento só pode ser feito em dinheiro.
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