A seleção feminina do Brasil venceu a Argentina nesta quinta-feira, 10, por 23 a 19, no Mundial da Dinamarca, e garantiu passagem para as oitavas de final. A armadora Deonise foi eleita a melhor da partida. “Elas sempre têm muita raça, é muito complicado. Mas não temos que pensar no placar, mas o que conseguimos fazer no jogo. Não acho que foi um dos piores jogos, mas essa ansiedade fez a gente errar muito”, comentou. Com a vitória sobre as rivais sul-americanas, as atuais campeãs mundiais mantiveram a liderança do Grupo C ao lado da França. As duas seleções se enfrentam nesta sexta-feira, 11, às 15h15 (de Brasília). Se vencer as francesas –campeãs mundiais em 2003–, o Brasil termina a primeira fase na liderança e deve enfrentar a Romênia –a mais fraca das europeias da outras chave– nas oitavas, no domingo ou na segunda-feira.
“A gente só pensa na vitória. Não dá para escolher adversário, tem que ficar em primeiro do grupo. Este é nosso objetivo”, disse a armadora Duda, eleita a melhor jogadora do mundo em 2014. Se perder nesta sexta-feira, as brasileiras podem ficar na terceira colocação e enfrentariam Noruega ou Espanha – que se enfrentam também na sexta – no primeiro mata-mata deste Mundial. A Rússia lidera o Grupo D. As norueguesas ficaram em primeiro lugar no Mundial em 2011 e são as atuais bicampeãs olímpicas, além de terem vencido justamente as espanholas na final do Europeu do ano passado.
Essa dificuldade em relação aos possíveis adversários caso não fique na liderança do grupo, tornam a vitória contra a França essencial. Noruega e Espanha, por exemplo, foram as responsáveis pelas últimas grandes derrotas brasileiras. As espanholas derrotaram a seleção feminina no Mundial de 2011, também nas quartas, em São Paulo (27 a 26). Já as norueguesas eliminaram o Brasil nas quartas de final da Olimpíada de Londres, em 2012 (21 a 19). Desde aquela derrota para a Espanha, o Brasil está invicto em Mundiais, com 12 vitórias e um empate.
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