A véspera da estreia em uma competição importante como a Liga Mundial tem quase tudo para ser tensa. Quase, porque, no que depender da seleção brasileira masculina de vôlei, isso não acontece bem assim. Comissão técnica e jogadores trabalharam com concentração, porém com leveza na tarde desta quinta-feira, 28, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). O primeiro jogo do ano será nesta sexta, 29, às 14 horas, no mesmo local, contra a Sérvia.
Nem mesmo a suspensão imposta pela Federação Internacional de Voleibol (Fivb) ao técnico Bernardinho tirou o bom clima da seleção brasileira. O treinador garante que o fato de não poder comandar a seleção não será decisivo para a equipe brasileira, já que Rubinho, seu assistente direto, terá plena autonomia e capacidade para dirigir a seleção. “Nós temos um grupo de trabalho e eu tenho pessoas ao meu lado que são extensão do que eu penso. Trabalhamos juntos. Então, a minha ausência não significa muita coisa. São profissionais qualificados, como é o caso do Rubinho, que estará no comando, e o Juba, que estará com ele. Ambos têm plenas condições de dar prosseguimento a esse trabalho”, afirmou Bernardinho.
Rubinho procura demonstrar tranquilidade com a nova situação. “A responsabilidade é enorme, claro, não só pelo campeonato em si, mas pelo longo histórico do Bernardo no comando da seleção. É algo diferente para mim, para os jogadores, mas eu sempre tive muito apoio do Bernardo e temos que encarar tudo isso tranquilamente”, garantiu. Outra novidade para a estreia do Brasil na Liga Mundial estará em quadra: o levantador Raphael como capitão do time. O jogador demonstrou grande satisfação e honra em receber esse voto de confiança da comissão técnica.
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O levantador e capitão da seleção brasileira fez questão de destacar o papel importante dos demais companheiros em quadra. “Dentro de um grupo, existem vários capitães que não tem a tarjeta, mas que são naturalmente. Esses continuam sendo os líderes, como antes. E eu vou tentar dar minha contribuição. Será mesmo apenas algo muito especial, um orgulho”, disse Raphael.
Quem está de volta a seleção é o líbero Serginho, aos 39 anos, que demonstra ansiedade nesta sua reestreia com a camisa verde e amarela. “Estou voltando bem. O Bernardinho conversou comigo hoje e pediu para eu ter calma amanhã, fazer o que eu sei e sem afobação. Sei que tenho uma responsabilidade muito grande, mas no grupo temos outros atletas com o mesmo nível de responsabilidade. Vamos jogar para fazer uma boa estreia”, concluiu.
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