O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, falou na segunda-feira, 28, sobre a capacidade operacional do Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas, localizado em Campinas, São Paulo, em um dos campi do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Segundo o ministro, o polo de desenvolvimento de vacinas e medicamentos está alinhado às “mais rígidas normas e padrões mundiais”, e será fator crucial na independência na produção de vacinas humanas no Brasil.
Durante pronunciamento em rede nacional de televisão, Pontes explicou que nunca houve vacinas totalmente desenvolvidas por cientistas brasileiros – cenário que deve mudar com os investimentos em laboratórios e em pesquisa que começam a apresentar resultados. “Nossos cientistas finalmente têm condições de produzir, aqui no Brasil, nossas próprias vacinas”, explicou.
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Mais cedo, Marcos Pontes afirmou durante palestra dada no 2º Seminário Brasil em Transformação, durante a inauguração da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum), em Brasília, que o centro tornará o Brasil independente em vacinas ainda neste ano.
“A história nos mostra que quando grandes catástrofes atingem a humanidade, grandes superações acontecem também. Principalmente em ciência e tecnologia”, disse o ministro, que frisou que o governo federal realizou “o maior investimento para fabricação de vacinas da nossa história”.
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Também foi anunciado que o desenvolvimento de uma vacina de RNA mensageiro de terceira geração contra a Covid-19 já está em andamento no Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas. “Essa vacina tem tecnologia muito avançada e é capaz de superar muitas que já estão no mercado”, disse o ministro.
Pontes informou que diversos imunizantes serão desenvolvidos no centro, não apenas contra Covid-19, mas contra doenças tropicais negligenciadas e contra outras doenças perigosas, que até então não podiam ser estudadas no Brasil por falta de estrutura adequada.
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O Centro Nacional de Tecnologia de Vacinas está acoplado ao Sirius, o maior acelerador de elétrons do Hemisfério Sul e o maior laboratório da América Latina.
Em sua fala, Marcos Pontes também fez alusão ao aniversário da decolagem do voo espacial que levou o então astronauta em uma incursão espacial – a única tripulada por um brasileiro na história. A missão, que teve como destino a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), teve início em 29 de março de 2005. “Acredite na ciência brasileira”, aconselhou o ministro.
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