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Brasil perde para a Argentina e está fora dos Jogos Olímpicos no futebol masculino

O futebol brasileiro não estará nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Atual bicampeã olímpica, a seleção deu mais um vexame no pré-olímpico de Caracas, na Venezuela, ao perder da Argentina por 1 a 0 neste domingo, 11, e deixar escapar a vaga na França que poderia vir até com um empate a depender do resultado de Venezuela x Paraguai.

Realizando uma competição com futebol ruim desde a fase de grupos, a seleção brasileira de Ramon Menezes jamais cativou a torcida e em nenhum momento demonstrou forças para alcançar um das duas vagas no quadrangular final. Além de perder para a arquirrival Argentina, que garantiu a vaga, foram mais duas derrotas nos sete jogos disputados em Caracas, diante de Venezuela (3 a 1) e Paraguai ( 1 a 0), este já na fase decisiva, na qual somou apenas um triunfo, diante dos venezuelanos, por 2 a 1, conquistado nos minutos finais.

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Os acréscimos vieram com a tradicional catimba argentina e com confusão entre os jogadores. O Brasil, apático refletindo a postura de seu treinador na competição, deixou de jogar bola para se envolver em confusão e amarga, dura e merecida queda.

Sem conseguir definir uma equipe titular ao longo de toda a competição, mais uma vez o técnico Ramon Menezes mandou o Brasil a campo modificado. Herói diante da Venezuela, definindo os 2 a 1 no fim, Guilherme Biro voltou a começar um jogo em escalação bastante precavida, com as saídas dos atacantes Gabriel Pec e John Kennedy, surpreendentemente na reserva. Alexsander voltou para o meio, com Rikelme na lateral esquerda. Endrick ficou isolado na frente.

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Para não depender do resultado do jogo entre Venezuela e Paraguai, o Brasil tinha de ganhar para se garantir matematicamente. Aos argentinos restava uma única opção: somar os três pontos para subir aos cinco e avançar.

Sem esconder que ia explorar os contragolpes, contudo, o Brasil se postou atrás, roubando bolas e mandando para a velocidade do isolado Endrick, com Biro um pouco mais atrás, na armação. Apesar de encaixar duas boas escapadas no começo, faltaram conclusões.

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Almada, em cobrança de falta, carimbou a trave de Mycael, dando enorme susto nos brasileiros. O lance “acordou” a seleção, que começou a trabalhar melhor a bola e voltou a incomodar a até então tranquila defesa argentina. Alexsander quase abriu o marcador. Foi só antes do intervalo.

Para duas seleções que necessitavam de um triunfo, o primeiro tempo acabou aquém do esperado. O medo de Ramon Menezes e a ineficiência do ataque argentino proporcionaram 48 minutos, contando os acréscimos, de muita briga e pouca emoção.

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Aquecendo desde os minutos finais da etapa inicial, John Kennedy tinha esperança de iniciar a fase final, mas Ramon resolveu insistir na equipe defensiva. A paciência durou 12 minutos, momento em que optou não apenas pelo atacante do Fluminense, como também a Gabriel Pec.

A dupla entrou ligada e no primeiro lance, por pouco Pec não abre o marcador, na melhor chance da partida. John Kennedy arrancou e a bola sobrou para o compatriota bater para grande defesa de Brey. O goleiro ainda salvou ao espalmar bomba do atleta tricolor.

O Brasil, se tinha mais peças na frente e rondava mais a área, sofria com o jogo aéreo da Argentina. Medina já havia assustado quando o cruzamento de Barco chegou para o grandalhão Gondou, sozinho entre os defensores, mandar no canto e abrir o marcador, aos 32 minutos. A seleção verde e amarela sentiu o golpe, ainda levou uma bola no travessão no fim e não conseguiu sequer ameaçar o empate, amargando um gigante vexame.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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