Com uma atuação ruim, o Brasil amargou a primeira derrota nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Na noite desta terça-feira, 17, em duelo válido pela quarta rodada, o time comandado por Fernando Diniz foi derrotado pelo Uruguai por 2 a 0, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Com o resultado, a equipe canarinho parou nos sete pontos e caiu para a terceira posição, sendo ultrapassado pelos próprios uruguaios, que têm um gols a mais (8 contra 7).

O Brasil volta a campo no dia 16 de novembro contra a Colômbia, às 21 horas, fora de casa. A má notícia fica por conta da lesão do atacante Neymar, no fim do primeiro tempo. No dia em que completou 128 jogos pela Seleção, sendo o terceiro jogador que mais vestiu a camisa, atrás apenas de Cafu e Roberto Carlos, o camisa 10 sofreu uma contusão no joelho esquerdo. Com suspeita de torção, ele realizará exames para apurar se houve lesão ligamentar.

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Uruguai e Brasil protagonizaram um primeiro tempo morno, de forte marcação dos dois lados, muitas trocas de passes mas com a bola passando longe das áreas. A primeira e única finalização saiu apenas aos 42 minutos, e foi suficiente para os donos da casa abrirem o placar, com Darwin Núñez completando de cabeça, após cruzamento de Maxi Araújo. Três minutos depois, o Brasil perdeu Neymar, que deixou o campo na maca, chorando após lesionar o joelho esquerdo ao tentar uma arrancada, próximo ao meio-de-campo. O camisa 10 foi substituído por Richarlison.

Na segunda etapa, o panorama praticamente não mudou e o Brasil só conseguiu a primeira finalização no jogo, aos 16 minutos. Rodrygo cobrou escanteio da direita, Gabriel Magalhães subiu mais que a marcação e cabeceou para fora, à esquerda. O time canarinho quase marcou aos 23. Rodrygo bateu falta perto da entrada da área e acertou o travessão de Rochet.

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A equipe celeste mostrou eficiência e ampliou aos 31. Darwin Núñez recebeu na área o arremesso de lateral, venceu a disputa com Casemiro e Gabriel Magalhães junto à linha de fundo e cruzou para De La Cruz bater para o gol na risca da pequena área: 2 a 0. O Brasil continuou com uma baixíssima produção ofensiva e ainda ouviu os gritos de olé da torcida uruguaia.

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