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Brasil faz dobradinha com ouro e prata no Mundial de Atletismo Paralímpico

Nem o placar da pista do estádio Olímpico de Londres conseguiu acompanhar Petrúcio Ferreira neste sábado, 22. O paraibano, que já havia vencido os 100 metros que reuniu as classe T45, T46 e T47 (amputados de braço), mas havia queimado a largada nos 400 metros, conquistou a sua segunda medalha de ouro no Mundial de Atletismo Paralímpico de Londres ao sobrar nos 200 metros, com o tempo de 21s21 contra os 21s22 que mostrava o equipamento – o tempo foi corrigido depois e Petrúcio refez a foto com a marca correta. Para melhorar, a prata ficou com o alagoano Yohansson Nascimento, a sua segunda na competição. O bronze com o polonês Michael Derus, que registrou 22s08.

“Eu estava muito focado e motivado para os 200 metros e o que aconteceu nos últimos dias, com a desclassificação nos 400 metros, só serviu de motivação para mais do que nunca eu fazer o meu melhor nos 200. Eu tinha certeza de que eu estava em boa forma, mas eu não sabia que eu poderia ser tão rápido. Muito obrigado a Londres por me ajudar e me empurrar para a vitória”, disse o brasileiro após a corrida.

“Não tenho muito o que falar. É isso que vocês viram. Ser campeão mundial e estar no pódio ao lado de um ídolo como o Yohansson é muito gratificante. Isso tudo é fruto de muito trabalho. Que venham as próximas competições. Isso título é do Brasil e do Nordeste brasileiro”, completou Petrúcio Ferreira.

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Yohansson Nascimento ficou com a prata mais uma vez, mas não tinha do que reclamar. “Não tenha dúvida de que é melhor eu perder para ele (Petrúcio Ferreira). E é bom que o recorde continua na nossa casa. Eu estou feliz que as medalhas estão indo para o nosso País, isso é o que importa”, disse o atleta. O alagoano teve outro motivo para celebrar. Com a prata, ele chegou a 10 medalhas conquistadas em Mundiais de Atletismo, um feito e tanto.

Mais uma medalha

Outro brasileiro que não vai esquecer tão cedo do Mundial de Londres 2017 é Rodrigo Parreira. Neste sábado, ele conquistou o bronze nos 100 metros categoria T36 (paralisados cerebrais) com o tempo de 12s28. O ouro foi para o chinês Yifei Yang (11s93) e a prata para o malaio Mohamad Ridzuan (12s15). Ele já tinha conquistado outro bronze, nos 200 metros, e uma medalha de prata, no salto em distância.

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Assim, ele se junta a Marcos Evangelista, que também ficou com três medalhas na competição (um ouro e duas pratas) na categoria T37 – também para atletas com paralisia cerebral. “Ganhar três medalhas em um Mundial foi sensacional. Eu não podia ficar de fora dessa final. Senti uma lesão, mas conversei com a comissão técnica e com o meu técnico depois de ser avaliado e falei que dava para correr a final. Deu no que deu”, disse Rodrigo Parreira.

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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